Prejuízo ajustado da Magazine Luiza cresce 77,3% no 2° trimestre

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Fachada de Loja do Magine Luiza

São Paulo, SP – A varejista Magazine Luiza registrou um prejuízo líquido ajustado, excluindo efeitos não recorrentes, de R$ 198,8 milhões no segundo trimestre, representando um avanço de 77,3% frente às perdas líquidas de um ano antes, que somaram R$ 112,1 milhões.

Com efeitos não recorrentes, o resultado contábil reportado apontou um prejuízo líquido de R$ 301,7 milhões, alta de 123% em relação ao mesmo período de 2022, influenciado pela reintrodução do Difal (diferença de alíquota de ICMS nas vendas interestaduais) e aumento de despesas financeiras no período.

Ao final do trimestre, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (ebitda, na sigla em inglês) ajustado somou R$ 439,8 milhões, queda de 10,6%, com margem de 5,1% (-0,6 ponto porcentual). Sem ajustes, o ebitda atingiu R$ 283,9 milhões, retração de 37,9% e margem de 3,3% (-2,0 pp).

Segundo a empresa, o crescimento das vendas em conjunto com o aumento da margem de
contribuição do marketplace contribuiu para o ebitda ajustado e a queda na margem ebitda ajustada a, principalmente, do aumento dos impostos. Já a queda do resultado líquido ajustado ainda influenciado pela alta taxa de juros do e-commerce foi de 72,9% no 2T23.

No ano de 2022, o prejuízo líquido do Magazine Luiza foi de R$ 693 milhões, um crescimento de 133,9% frente ao ano anterior, enquanto o ebitda teve queda de 23,7% na comparação com 2022, somando R$ 608 milhões. Já a receita líquida totalizou R$ 17,6 bilhões no ano passado, um avanço de 7,9% frente ao ano anterior.