Petrobras é convocada para novo debate na Câmara sobre exploração na margem equatorial

831
Localizada próxima à Linha do Equador, a chamada Margem Equatorial está situada entre os estados do Amapá e Rio Grande do Norte, se estende por mais de 2,2 mil km ao longo da costa. Ilustração: Petrobras.

São Paulo – A Câmara dos Deputados convocou novamente a Petrobras para participar de uma audiência pública sobre a exploração de petróleo e gás natural na Margem Equatorial, área que vai do Amapá ao Rio Grande do Norte. Desta vez, o debate será realizado na Comissão de Minas e Energia, na quarta-feira (14), às 10 horas, no plenário 14.

Além do gerente-geral de Ativos Exploratórios da Petrobras, Rogério Soares Cunha, foram convidados o diretor do Departamento de Políticas de Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural do Ministério de Minas e Energia, Rafael Bastos; e a diretora da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Symone Christine de Santana Araújo, entre outros.

O Ministério de Minas e Energia afirma que a exploração petrolífera nessa área é essencial para manter a produção brasileira, que tem tendência de queda a partir de 2029.

A Petrobras pediu autorização ao Ibama para fazer testes de exploração de petróleo e gás em uma área a 500 km da foz do rio Amazonas. O pedido foi negado; porém, novo pedido foi feito e o Ibama anunciou que vai analisar a demanda.

“A ampliação e até mesmo a manutenção dos níveis de produção de petróleo e gás natural dependem de novas descobertas, porquanto os campos de petróleo apresentam declínio natural de produção. Para que isso aconteça, é necessária a realização de investimentos em exploração de petróleo e gás natural”, diz o deputado Rodrigo de Castro (União-MG), autor do pedido para a realização do debate.

Em 31 de maio, a exploração petrolífera na Margem Equatorial foi discutida em audiência pública da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados, por representantes da Petrobras, do Ministério de Minas e Energia, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), da Universidade Estadual do Norte Fluminense, do Observatório do Clima, entre outros.

Com informações são da Agência Câmara de Notícias.