Petrobras confirma encerramento do mandato do presidente Caio Paes de Andrade

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São Paulo, SP – A Petrobras informou hoje (4) que seu Conselho de Administração aprovou o encerramento antecipado do mandato de Caio Mário Paes de Andrade como presidente da Petrobras, com efeitos a partir de hoje.

Em decorrência da vacância do cargo, o Presidente do Conselho de Administração nomeou como Presidente interino da companhia o Diretor Executivo de Desenvolvimento da Produção, João Henrique Rittershaussen, até a eleição e posse de novo presidente.

A Petrobras informou também que Paes de Andrade renunciou hoje ao cargo de membro do Conselho de Administração da companhia.

João Henrique Rittershaussen é graduado em engenharia elétrica pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e em engenharia de petróleo pela Petrobras, com MBA em Gestão de Negócios pela Coppead (UFRJ) e Advanced Management Program pela Insead (Institut
Européen d’Administration des Affaires) na França.

Ele trabalha na Petrobras há 35 anos, ocupando diversas funções gerenciais. Atuou como Gerente Executivo, ocupando a Gerência Executiva de Sistemas de Superfície e em de novembro de 2018 tornou-se Gerente Executivo de Sistemas de Superfície, Refino, Gás e Energia, área que responde pela construção dos novos ativos da companhia nas áreas de E&P e RGN.

NOVO PRESIDENTE

Ontem, o Ministério de Minas e Energia (MME) enviou comunicado ao Conselho de Administração da Petrobras informando que o senador Jean-Paul Prates será indicado para exercer o cargo de presidente e membro do Conselho de Administração da empresa.

A pasta informou que a indicação oficial será formalizada após os trâmites na Casa Civil da Presidência da República.

Durante a cerimônia de posse do ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira, na segunda-feira (2), Prates disse que só deveria assumir o comando da Petrobras depois de cumprir todo o processo de conformidade da companhia, que pode levar 30 a 60 dias, e que até lá, seguiria como interino.

Prates disse que a Petrobras “se ajustará às diretrizes que o governo, tanto como governo quanto como acionista majoritário, determinar. Mas certamente todos neste processo irão levar em conta a conciliação entre ter vantagem de se produzir petróleo e combustíveis no
Brasil e o retorno do investimento de acionistas e parceiros”.