Petrobras aprova novas modalidade comerciais de gás natural e prevê redução média de até 35%

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Redução acumulada do preço médio do gás natural pode atingir até 35%. Foto: André Valentim.

São Paulo – A Petrobras aprovou nesta sexta-feira, 10/05, novas modalidades comerciais nas vendas de gás natural para distribuidoras estaduais e para os consumidores livres. Para as distribuidoras, a Petrobras ofertará mecanismo de redução de preço nos contratos de venda de gás natural atualmente vigentes, de acordo com sua performance. Com este novo mecanismo, a depender dos contratos e volumes movimentados, as distribuidoras terão uma redução adicional de até 10% nos preços da molécula de gás, ampliando a queda já acumulada da ordem de 25% no preço médio da molécula desde o início 2023, com potencial de atingir uma redução de até 35%.

Já para os consumidores livres, a Petrobras ofertará uma nova carteira de produtos de venda em condições mais customizadas e competitivas. Desta forma, a Petrobras intensifica sua atuação no processo de abertura de mercado, contribuindo para expansão e fortalecimento de um mercado livre mais líquido, competitivo e diversificado.

Redução contratual

Em 01/05/24, os preços do gás natural já haviam sido ajustados, com redução de, em média, 1,5% em reais por metro cúbico (R$/m) da molécula vendida às distribuidoras, em relação ao início do trimestre fevereiro-março-abril de 2024. A queda de preços também refletiu a redução no preço do petróleo Brent e a apreciação do dólar, conforme indicadores de referência previstos nos contratos.

Assim, desde o início de 2023, o preço médio da molécula vendido às distribuidoras acumula uma redução da ordem de 25%, refletindo não apenas as atualizações previstas em contrato, mas também o efeito dos novos produtos/contratos de venda de gás natural mais competitivos que tiveram início em janeiro de 2024.

Composição do preço do gás natural

O preço final do gás natural ao consumidor não é determinado apenas pelo preço de venda da molécula pela Petrobras, mas também pelo custo do transporte até a distribuidora, pelo portfólio de suprimento de cada distribuidora, assim como por suas margens e pelos tributos federais e estaduais. No caso do GNV (gás natural veicular), a margem dos postos de revenda também compõe o preço final. Além disso, as tarifas ao consumidor são aprovadas pelas agências reguladoras estaduais, conforme legislação e regulação específicas.

A Petrobras ressalta que essa atualização de preço não se refere ao preço do GLP (gás de cozinha), envasado em botijões ou vendido a granel.