Pandemia cria emergências econômicas para a Itália, diz FMI

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São Paulo – A pandemia do novo coronavírus criou emergências econômicas e de saúde que precisam ser tratadas com urgência pelo governo italiano, enquanto ampliam a incerteza e os riscos negativos para o país, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Em seu relatório conhecido como artigo IV, o Fundo diz que depois que a crise da saúde passar, o governo italiano precisará implementar um pacote abrangente de medidas para aumentar o potencial de crescimento e aumentar a resiliência.

“Isso deve incluir reformas estruturais para aumentar a produtividade e o investimento, uma consolidação fiscal de médio prazo credível para colocar a dívida pública em uma trajetória descendente e medidas para apoiar a saúde do setor financeiro”, diz o FMI.

O Fundo elogiou as autoridades italianas por sua implementação prudente da política fiscal em 2019, que foi melhor do que o esperado. O órgão reconheceu que o saldo fiscal piorará este ano devido aos efeitos e respostas à pandemia.

O número de mortos na Itália pelo novo coronavírus superou o da China, com base nas últimas informações disponíveis de dados oficiais. Na tarde de ontem, 3.405 pessoas infectadas com o novo coronavírus haviam morrido no país, um aumento de 427 em relação ao dia anterior.

Cerca de 3.245 pessoas portadoras do vírus morreram na China até o final de quarta-feira, um número que agora está aumentando apenas cerca de dez por dia, segundo dados oficiais chineses.