Natura reitera reorganização, mas nega separações de Aesop e venda da The Body Shop

695

São Paulo – A Natura negou que o seu conselho de administração esteja conduzindo atualmente qualquer estudo específico acerca de um possível spin-off (separação do grupo) da Aesop ou venda da The Body Shop, mas reiterou informação divulgada por meio de fato relevante, em 15 de junho, de que está conduzindo uma reorganização do grupo, em esclarecimento à B3 sobre notícia divulgada esta semana sobre o assunto.

A companhia explicou que a reorganização está alinhada à sua direção estratégica, para aumentar a responsabilidade de suas empresas e marcas únicas Natura, Avon, The Body Shop e Aesop ao fazer uma transição para uma estrutura mais simples de holding.

O documento enviado à B3 informa que sua administração, “auxiliada pelo Comitê de Transição, vem promovendo um redesenho da estrutura organizacional da Natura &Co, para torná-la mais leve e eficiente, bem como para dar mais autonomia às unidades de negócio, que como não é novidade, buscam reagir aos grandes desafios externos, ao mesmo tempo em que também perseguem maior eficiência e melhorias em geração de caixa e rentabilidade.”

“Desde sua aquisição, a Avon é gerida na região da América Latina em conjunto com as marcas Natura, The Body Shop e Aesop pela unidade de negócio Natura&Co Latam, sob a responsabilidade do CEO dessa unidade. O processo interno de integração das operações na Natura &Co Latam continua sendo conduzido e acelerado para maior geração de valor”, acrescentou.

Na Aesop, unidade de negócio que vem apresentando resultados positivos consistentes, a Administração, em conjunto com o CEO dessa unidade de negócio, permanece empenhada em promover iniciativas para acelerar o crescimento.

No caso da The Body Shop, os esforços do Conselho de Administração e do CEO dessa unidade de negócio estão voltados para perseguir maior eficiência e melhorias em geração de caixa e rentabilidade.

Por fim, a empresa disse que sua administração avalia constantemente todas as alternativas estratégicas para criação de valor que estejam em linha com os melhores interesses de seus acionistas, colaboradores e outros stakeholders.

“A Companhia permanece focada em melhorar os fundamentos dos negócios que apresentem baixo desempenho, e não descarta como já divulgado anteriormente, revisar seus modelos de operação e/ou sua presença nos respectivos mercados”, finalizou.