Não vejo motivos para o PIB crescer menos de 2% em 2024, diz Haddad

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Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

São Paulo – Em evento realizado hoje pelo BTG Pactual, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que está otimista com a economia, mesmo com as surpresas que não estavam nos relatórios de risco fiscal, o que resultou em uma faxina grossa no sistema tributário desde o primeiro dia de janeiro de 2023: Estamos trabalhando para fechar estes ralos, observou.

Ele enfatizou diversas vezes a importância do Congresso no avanço das medidas propostas pela equipe econômica, pregando a harmonia entre os três poderes e salientou que o mérito da Fazenda, em 2023, foi discutir os projetos com todos os líderes, inclusive os da oposição.

Ao dizer que o resultado primário é diferente da meta primária, o ministro expressou que vai seguir a meta de zerar o déficit, não querendo utilizar a margem de 0,25%, reforçando a importância da parceria com o Congresso para cumprir esta tarefa, citando ainda que o dólar se manteve estável devido ao comprometimento fiscal do governo.

Questionado sobre o pacote industrial anunciado em janeiro, o ministro foi enfático: O setor privado não vai fazer tudo pelo Brasil, você vai precisar do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Haddad acredita que o Produto Interno Bruto (PIB) de 2024 deve ficar acima dos 2%, que o horizonte deve surpreender positivamente, pregou a importância da eficiência no uso do dinheiro público e que aposta em um resultado do PIB do 4º trimestre de 2023 acima das projeções do mercado, dizendo que o pior momento foi o 3º trimestre de 2023 e destacou a importância da reforma tributária para os próximos anos na economia brasileira.

Ao destacar o protagonismo que o Brasil pode assumir em um cenário de economia verde, o ministro disse acreditar que Deus seja brasileiro pela quantidade de oportunidade que ele nos dá, e que se não revermos os erros de dez anos pra cá, vamos adiar o nosso encontro com o futuro prometido. Meu compromisso é levar o Brasil à prosperidade.