Mercado eleva previsão de alta do IPCA de 3,84% para 3,86% em 2019

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Edifício-sede do Banco Central em Brasília. (Foto: Divulgação/BC)

São Paulo – Os economistas ouvidos pelo Banco Central, no relatório de mercado Focus, elevaram a previsão para a inflação oficial medida pelo Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2019 pela sexta vez seguida, de 3,84% para 3,86%, de 3,33% há um mês.

Para 2020, a previsão seguiu 3,60% pela sétima vez, ao passo que para 2021 seguiu em 3,75% pela quinquagésima terceira semana seguida. Já para 2022, a previsão ficou em 3,50%, pela vigésima vez.

Para os próximos 12 meses, a estimativa acelerou, oscilou em baixa de 3,90% para 3,89%, de 3,60% quatro semanas antes. Considerando-se apenas o mês de dezembro de 2019, a previsão para o IPCA passou de 0,70% para 0,72%, na quarta revisão para cima.

Além disso, os economistas elevaram a estimativa para o crescimento da economia brasileira em 2019 pela segunda vez seguida, de 1,10% para 1,12%, de 0,92% há um mês, segundo o relatório de mercado Focus. Para 2020, a previsão de alta do Produto Interno Bruto (PIB) subiu pela sexta vez, de 2,24% para 2,25%, enquanto para 2021 e 2022 permaneceu em 2,50%, cada, estimativas mantidas há 143 e 85 semanas, respectivamente.

Em relação à dívida líquida do setor público e o PIB, a previsão para 2019 foi mantida em 56,10%, assim como para 2020, em 58,00%. Já para 2021, a relação da dívida líquida subiu de 58,85% do PIB para 59,20%, enquanto para 2022 seguiu em 60,00% do PIB.

Em relação ao resultado primário consolidado, a estimativa para 2019 foi mantida em -1,10% do PIB, enquanto para 2020 seguiu em -1,10% do PIB, pela quinta vez seguida. Para 2021, a previsão permaneceu em -0,60% do PIB pela segunda semana, ao passo que para 2022 estima-se déficit de -0,21%, de -0,20% na semana anterior, segunda revisão seguida.