Lucro líquido da Energisa cresce 50,3% no 4° trimestre de 2023

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Foto divulgação / Energisa

São Paulo, SP – A Energisa divulgou na noite de ontem o balanço do quarto trimestre de 2023, com lucro líquido consolidado foi de R$ 729,1 milhões, alta de 50,3% na comparação com o mesmo período de 2022. Em 2023, o lucro líquido consolidado foi de R$ 2,5 bilhões, alta de 6,4% em relação a 2022. Já o lucro líquido ajustado recorrente foi de R$ 508,3 milhões, queda de 5,1% em relação ao último trimestre de 2022. Em 2023, o lucro líquido
ajustado recorrente foi de totalizou R$ 1,6 bilhão, queda de 2,8% em relação a 2022.

O Ebitda consolidado de 2023 atingiu R$ 7,6 bilhões, alta de 9% em relação a 2022. No quarto trimestre, o Ebitda foi de R$ 1,9 bilhão, alta de 17,1% em relação ao mesmo período de 2022. O EBITDA ajustado recorrente (exclui VNR e ajustado pelo EBITDA regulatório das transmissoras) totalizou R$ 1,8 bilhão no 4T23, incremento de 26,3% sobre 4T22. No exercício de 2023, totalizou R$ 7,08 bilhões, ou seja, 21% a maior que o apurado no mesmo período do ano anterior. A margem Ebitda recuo 0,4 ponto percentual, fechando em 24,3% no 4T23. Em 2023, a margem Ebitda cresceu 0,3 ponto percentual, chegando a 26,7%.

A receita operacional líquida consolidada, sem a receita de construção, atingiu R$ 6,679 bilhões, alta de 21,8% em relação ao registrado no 4T22. No acumulado de 2023, o crescimento foi de 11,8%, totalizando R$ 23,587 bilhões.

O resultado financeiro líquido refletiu despesas financeiras líquidas de R$ 552,2 milhões,
redução de 40,3% quando comparado a despesa de R$ 924,4 milhões do último trimestre de 2022.

As vendas de energia (mercado cativo + TUSD) registrou crescimento recorde nos últimos 18 anos para o trimestre, equivalente a 13% no 4T23, quando comparadas ao mesmo período do ano anterior, atingindo 10.840,5 GWh. Em 2023, o volume de vendas foi de 39.455,4 GWh, 5,2% acima do registrado em 2022.

Os investimentos consolidados chegaram a R$ 1,385 bilhões no quarto trimestre de 2023, redução de 18,2% (R$ 307,9 milhões) em relação ao mesmo período ano anterior. No acumulado do ano, os investimentos foram de R$ 6,017 bilhões, queda de 7,8% em relação a 2022.

A dívida líquida consolidada totalizou R$ 24,874 bilhões em 31 de dezembro de 2023 contra R$ 25,631 bilhões no final de setembro de 2023. A posição de caixa, equivalentes e créditos setoriais totalizou R$ 7,018 bilhões em 31 de dezembro de 2023. A relação dívida líquida por EBITDA ajustado covenants reduziu para 3,1 vezes ao final do trimestre, contra 3,3 vezes no final de setembro de 2023.

A posição consolidada de caixa, equivalentes de caixa, aplicações financeiras e créditos setoriais totalizou R$ 7,018 bilhões em 31 de dezembro, frente aos R$ 5,241 bilhões registrados em 30 de setembro de 2023. Ressalte-se que os referidos saldos incluem os créditos referentes à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis (CCC) e Conta de Compensação dos Valores da Parcela A (CVA), nos montantes negativos de R$ 575,3 milhões em 31 de dezembro, contra R$ 572,7 milhões em 30 de setembro de 2023.

As perdas totais consolidadas do segmento de distribuição de energia elétrica representaram 12,63% da energia injetada, mantendo-se abaixo do patamar regulatório (12,84%). Os indicadores de qualidade DEC e FEC das distribuidoras mantiveram excelente desempenho perante os patamares regulatórios.

A ES Gás, adquirida em 3 de julho de 2023, apresentou EBITDA de R$ 51,7 milhões, redução de 6,6% em relação ao quarto trimestre de 2022. No acumulado dos doze meses, o resultado foi 3,3% superior ao mesmo período do ano anterior, totalizando EBITDA de R$ 210,3 milhões em comparação com os R$ 203,6 milhões registrados em 2022. Em 31 de dezembro de 2023 a base de clientes fechou com 80.684 unidades consumidoras, o que representa um incremento de 6,6 mil clientes em relação a 2022, dos quais 58% adicionais desde a aquisição. Em termos de extensão de rede, foram adicionados 24 km de rede ao longo de 2023, dos quais aproximadamente 80% adicionados a partir da aquisição pelo Grupo Energisa.