Lucro líquido da Cemig cresce 180,5% no 3° trimestre

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Edificio Sede Cemig. Divulgação Cemig.

São Paulo, SP – A Cemig divulgou na sexta-feira (11) o balanço do terceiro trimestre de 2022. O lucro líquido foi de R$ 1,18 bilhão, alta de 180,5% na comparação com o mesmo período de 2021. Já a receita líquida totalizou R$ 5,6 bilhões, crescimento de 24,4% em relação ao terceiro trimestre de 2021.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) ajustado da Cemig foi de R$ 1,53 bilhão, alta de 4,6% frente a igual etapa do ano passado.

Segundo a companhia, o resultado é reflexo Impacto positivo de reversão de provisões tributárias de R$ 90 milhões no lucro e R$ 136 milhões no Ebitda, em razão do cancelamento de autuações previdenciárias por parte da Câmara Superior de Recursos Fiscais (CSRF) e consequente alteração do prognóstico das provisões referentes às contingências de PLR que ainda tramitam no âmbito administrativo de provável para possível.

Além disso, a companhia destacou ainda o acordo com AGPar, decorrente da sentença arbitral em favor do FIP Melbourne (participação em Santo Antônio), resultando em reconhecimento de recebível e ajuste na PUT SAAG. Efeito positivo de R$168 milhões no Ebitda e R$ 136 milhões no lucro.

O fornecimento bruto de energia de 15.854 gigawatts-hora (GWH), crescimento de 13% em relação ao terceiro trimestre de 2021. A receita líquida foi de R$ 9,22 bilhões, queda de
3,2% em comparação ao mesmo período do ano passado.

O investimento total realizado nos primeiros nove meses de 2022 foi de R$ 2,24 bilhões, superior ao realizado em todo o ano passado. Foram investidos R$ 1 bilhão somente no terceiro trimestre de 2021, sendo R$ 863 milhões na Cemig Distribuição.

Além dos investimentos realizados, a Cemig aprovou investimentos em geração fotovoltaica, alinhados com seu planejamento estratégico de focar em MG, com retorno compatível com o custo de capital da Companhia e expandindo a capacidade de geração em fontes limpas. Investimento de R$ 824 milhões em Usinas Solares Fotovoltaicas com previsão energização das usinas até setembro de 2023.

As despesas operacionais chegaram a R$ 7,9 bilhões, queda de 4% na comparação com o mesmo período do ano passado.