Lucro líquido ajustado da Raízen vai de R$ 1 milhão para R$ 181,3 milhões na comparação anual

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São Paulo – A Raízen registrou um lucro líquido ajustado de R$ 181,3 milhões no segundo trimestre do ano-safra 2023-2024, mais 100% acima do registrado no mesmo período do ano-safra 2022-23, de R$ 1 milhão. A companhia explicou que a forte evolução apresentada nos trimestres comparáveis foi em virtude da evolução do desempenho operacional e geração de margens, mesmo com o impacto da alta de juros no período. No exercício, houve o efeito da mudança de comportamento sazonal das margens, menor volatilidade do ativo biológico e alta dos juros no período.

A receita operacional líquida foi de R$ 59,45 bilhões, baixa de 7,4% em relação ao apurado no mesmo período do ano-safra anterior.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (ebitda) ajustado foi de R$ 3,7 bilhões, avanço de 35,2% na comparação com o resultado do mesmo período de 2022-23. O ebitda subiu 78,1%, para R$ 4,3 bilhões no intervalo.

No ano, o ebitda ajustado foi de R$ 6,9 bilhões, 9,1% acima do registrado no mesmo período do ano-safra anterior.

No segmento de Renováveis, a receita operacional líquida foi de R$ 5,9 bilhões, 19,7% abaixo do apurado no mesmo período do ano-safra anterior. O ebitda do segmento foi de R$ 845,4 milhões, queda de 17,6% na comparação com o mesmo período de 2022-23.

Já no segmento de Açúcar, a receita operacional líquida foi de R$ 9,3 bilhões, 22,3% superior ao mesmo período da safra anterior. O ebitda do segmento foi de R$ 1,2 bilhão, queda de 5,2% na comparação com o mesmo período de 2022-23.

No segmento Mobilidade Brasil e Latam, a receita operacional líquida foi de R$ 45,2 bilhões, 19,4% abaixo do apurado no mesmo período do ano-safra anterior. O ebitda do segmento foi de R$ 1,8 bilhão, mais de 100% acima na comparação com o mesmo período de 2022-23 (R$ 400,8 milhões).

O trimestre foi encerrado com uma dívida líquida de R$ 30 bilhões, 11,9% maior que a registrada no mesmo intervalo do ano-safra 2022-23.

A alavancagem, medida pela relação dívida líquida por ebitda dos últimos 12 meses, passou de -0,4 vez para 1,9 vez.