Lucro líquido ajustado da Hapvida cresce 104,8% no 4° trimestre de 2023

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São Paulo, SP – A Hapvida divulgou na quinta-feira (28) o balanço do quarto trimestre de 2023 (4T23), com lucro líquido ajustado de R$ 330,5 milhões, alta de 104,8% em comparação ao mesmo período de 2022. Em 2023, o lucro líquido ajustado foi de R$ 846 milhões, alta de 38,3% em relação a 2022.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado foi de R$ 949,7 milhões, alta de 58,6% na comparação anual, com margem de 13,7%, os maiores já apresentados desde a combinação de negócios, refletindo um crescimento 28,0% frente ao 3T23 e 85,7% frente ao 4T22, excluindo o efeito pontual do ajuste de preço da Premium.

Em 2023, o Ebitda ajustado R$ 2,932 bilhões, alta de 47,6% em relação a 2022. A margem teve expansão de 2,7 pontos percentuais quando comparamos com 2022, excluindo os efeitos não recorrentes e não caixa de Premium e Promed em 2022.

A receita líquida foi de R$ 6,935 bilhões, um crescimento de 6,7% quando comparada ao quarto trimestre de 2022. Em 2023, a Receita Líquida totalizou R$ 27,383 bilhões, 10,1% acima do ano anterior, beneficiada principalmente pelo crescimento das linhas de negócios de Planos de Saúde e Odontológicos, resultado da estratégia de reajuste de preços necessários para o equilíbrio financeiro dos contratos e da recomposição do ticket médio apesar da retração do número de beneficiários e da redução de Receita de Serviços Médico-hospitalares e Outras Atividades, conforme detalhado na seção de mesmo nome Importante mencionar a conclusão da aquisição da HB Saúde em janeiro23, que adicionou R$ 334,3 milhões à Receita Líquida do período.

A receita de Planos de Saúde totalizou R$ 6,759 bilhões no 4T23 e R$ 26,560 bilhões em 2023, um crescimento de 8% em relação ao 4T22 e 11,9% a 2022. Esse crescimento é resultado do aumento do ticket médio mensal, saindo de R$ 231,6 no 4T22 para R$ 256,5 no 4T23.

No 4T23, houve uma redução líquida de 61,3 mil beneficiários de planos de saúde em relação ao 3T23. Ao final do 4T23, a Companhia possuía 441,4 mil beneficiários em produtos de livre escolha (PPO), uma redução líquida de 21,1 mil em relação ao 3T23 e 49,1 mil em comparação com 4T22, fruto de uma estratégia de racionalização dessa carteira. Em 2023, houve uma redução líquida de 273,9 mil beneficiários em planos de saúde, sendo 379,6 mil de maneira orgânica parcialmente compensados pela adição de 105,7 mil vidas oriundas da HB Saúde.

O resultado financeiro líquido totalizou uma despesa líquida de R$ 306,5 milhões, uma redução de R$ 64,8 milhões ou 17,5% frente a despesa líquida de R$ 371,4 milhões apresentada no terceiro trimestre de 2023. A receita financeira apresentou uma redução de R$ 16,1 milhões, passando de R$ 288,1 milhões no terceiro trimestre de 2023 para R$ 272 milhões no quarto trimestre de 2023, impactada, principalmente, pela redução da taxa básica de juros.

No 4T23, a Dívida Líquida da Companhia atingiu 1,38x Ebitda (R$ 4,795 bilhões covenant contratual), uma redução significativa frente 2,45x Ebitda (R$ 7,099 bilhões) no 4T22 e 1,58x Ebitda (R$ 4,954 bilhões) no 3T23, principalmente pela geração de Caixa Operacional acima do Resultado Financeiro e pelo aumento do Ebitda LTM de R$ 3,133 bilhões do 3T23 para R$ 3,481 bilhões no 4T23.

A relação entre a dívida líquida e o Ebitda encerrou em 1,38 vez, menor que 1,58 vez registrado no terceiro trimestre de 20223.

O ticket médio consolidado de saúde aumentou 10,8%, refletindo a estratégia de recomposição de preços e revisão do portfólio de cliente, alinhada com a nossa estratégia de rentabilização e sustentabilidade da carteira.

No 4T23, a Sinistralidade Caixa (que exclui D&A, Peona e Provisão SUS) foi de 69,3%, uma disciplinada redução de 3,6p.p. e 2,6p.p. em comparação com 4T22 e 3T23, respectivamente.

As Despesas Administrativas Caixa & Vendas SG&A do 4T23 atingiram R$ 1,156,3 bilhão (16,7% ROL), uma diluição de 1,0p.p. em comparação ao 4T22 (excluindo o efeito pontual do ajuste de preço da Premium). Em 2023, o SG&A totalizou R$ 4,564 bilhões (16,7% ROL), uma diluição de 0,6p.p. em comparação a 2022 (excluindo os efeitos pontuais do ajuste de preço de Premium e Promed).