Localiza cresce 10% no 4º trimestre de 2021

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São Paulo – A Localiza registrou um lucro líquido de R$  442,1 milhões no quarto trimestre do ano passado, 10% superior ao mesmo período de 2020. O lucro somou R$ 2,043 bilhões, uma alta de 95% frente a 2020.
O lucro antes do juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) cresceu 24,3%, totalizando R$ 935,4 milhões. No consolidado, chegou a R$ 3,697 bilhões, 49,8% maior que em 2020.
No ano, o EBIT consolidado avançou 78,9% alcançando R$3.224,0 milhões. O EBIT consolidado do quarto trimestre totalizou R$773,6 milhões, representando um aumento de 19,9% se comparado ao quatro trimestre de 2020.
Segundo a companhia, à medida que o ciclo de renovação da frota se normalize, o aumento da depreciação e a redução na margem EBITDA Semi novos devem ser compensados pelo crescimento de receitas de aluguel e normalização dos custos de manutenção, bem como pelo aumento de eficiência e diluição dos custos fixos da plataforma.
No quarto trimestre de 2021, a receita líquida de aluguéis apresentou crescimento de 27,6%, sendo 30,5% na Divisão de Aluguel de Carros e 17,2% na Divisão de Gestão de Frotas. O crescimento da receita é explicado pela aceleração do volume e do maior preço médio, visando equalizar o nível de retorno da Companhia, em contexto de aumento no preço dos carros novos e dos custos de frota (manutenção, peças, depreciação), além do aumento dos juros.
A taxa de utilização da frota foi mantida em patamar elevado, acima de 81%, mesmo com o aumento da participação dos segmentos de curto prazo e incremento da diária média, que alcançou R$102,7, um crescimento de 29,0% em comparação ao quarto trimestre de 2020.
A companhia encerrou o ano com 620 agências, com ampliação seletiva da rede em dez agências ao longo de 2021, sendo 546 no Brasil e 74 em outros quatro países da América do Sul. No Brasil, a rede própria foi ampliada em 11 agências sendo 10 agências Zarp.
No último trimestre de 2021, foram adicionados 18.510 carros na frota, mesmo com a produção de carros ainda impactada pela escassez de semicondutores. Foram comprados 34.060 carros e vendidos 15.550 carros. No ano, foram comprados 111.510 e vendidos 92.845 carros, resultando em um aumento de 18.665 carros na frota e investimento líquido de R$2.347,9 milhões.
No último trimestre, o preço médio do carro vendido subiu 28,2% em comparação ao 4T20, refletindo os aumentos nos preços dos carros novos, com reflexo em seminovos.
Em relação à dívida líquida, a companhia informou que houve um aumento de 14,7%, a R$ 7,026 bilhões.