São Paulo – O índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,47% em maio na comparação com abril, desacelerando-se em relação à alta apurada no período anterior (+1,06%), segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado ficou abaixo das expectativas do mercado financeiro, de +0,61%, conforme o Termômetro CMA.
Com isso, o IPCA acumula alta de 11,73% em 12 meses, também abaixo das estimativas, de +11,89%, ainda segundo o Termômetro CMA.
Segundo o IBGE, oito dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados apresentaram alta em maio, sendo que a maior variação (2,11%) veio do grupo Vestuário. Na sequência, vieram Transportes (1,34%), Alimentos e bebidas (0,48%) e Saúde e cuidados pessoais (1,01%). Já Habitação apresentou a única queda (-1,70%).
O resultado em Vestuário foi influenciado principalmente pela alta dos preços das roupas masculinas (2,65%), roupas femininas (2,18%) e roupas infantis (2,14%) e calçados e acessórios (2,06%).
Quanto aos índices regionais, o IPCA subiu em todas as regiões pesquisadas no quarto mês de 2022, com exceção da região de Vitória (-0,08%), com influência dos preços da energia elétrica (-10,48%) e tomate (-39,93%).Fortaleza apresentou a maior variação (1,41%), impactada pela alta da energia elétrica (6,97%) e gasolina (2,19%).
O IPCA é calculado com base em famílias com rendimentos de 1 a 40 salários e que vivem nas principais regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília. Para o cálculo do indicador, os preços foram coletados no período de 30 de abril e 27 de maio de 2022.
