IDV projeta leve crescimento nominal nas vendas do varejo para os próximos três meses

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São Paulo – O Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV) informou que os últimos dados apresentados pelo Indice Antecedente de Vendas do instituto (IAV-IDV) para abril mostram um leve crescimento nominal de 0,6% nas vendas em comparação ao mesmo mês do ano anterior. Já as projeções de crescimento dos próximos meses são de 1,9%, 2,2% e 3,4% para maio, junho e julho, respectivamente.

Em termos reais, quando descontado o IPCA, abril deste ano apresentou queda nas vendas de 3,6%. As projeções para maio, junho e julho são de queda de 2,3%, 1,8% e 1,7%, respectivamente, sempre em comparação aos mesmos meses do ano anterior.

As projeções são feitas a partir dos dados individuais que cada empresa associada ao IDV informa em relação à sua expectativa de faturamento para os próximos três meses. Esse conjunto de empresas que compõe o índice possui representantes em todos os setores do varejo e representam, aproximadamente, 20% das vendas no varejo brasileiro.

IAV Setorial

Três setores projetam crescimento para os próximos três meses, materiais de construção, outros artigos de uso pessoal e doméstico e tecidos, vestuário e calçados; e três apontam desaceleração ou manutenção, supermercados, hiper, alimentação, bebidas e fumo, móveis e eletrodomésticos e artigos farmacêuticos, perfumaria e cosméticos.

As maiores projeções ficaram para o setor de outros artigos de uso pessoal e doméstico, com crescimento de 21%, 17% e 17% em maio, junho e julho. Em abril, houve crescimento nominal de 6%. Já o setor de materiais de construção apresenta projeções de crescimento 8%, 9% e 10%, respectivamente, para maio, junho e julho. Em abril, houve queda de 2%. O setor de tecidos, vestuário e calçados registrou alta de 8% em abril, com projeções de crescimento para maio, junho e julho de 7%, 14% e 19%, respectivamente.

O setor de artigos farmacêuticos, perfumaria e cosméticos registra um cenário de manutenção, com alta de 16% em abril e projeções de 13%, 10% e 13% para maio, junho e julho, respectivamente.

Já o setor de supermercados, hiper, alimentação, bebidas e fumo tem uma expectativa de desaceleração. Em abril, registrou queda de 4%, e as projeções para maio, junho e julho são de queda de 7%, 5% e 3%, respectivamente. O mesmo cenário ocorre com o setor de móveis e eletrodomésticos, que teve queda de 3% em abril e apresenta projeções negativas para os próximos três meses, de -2%, -5% e -2%.