Governo e Petrobras ampliam pressão sobre Marina Silva e exploração de petróleo na Margem Equatorial

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Foto: Divulgação/Petrobras

São Paulo – Segundo notícias, a ministra do Meio Ambiente e o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, teriam uma reunião, nesta terça-feira (23) em Brasília com representantes da Petrobras e do Ministério de Minas e Energia. As informações foram confirmadas pelo MME.

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados também receberá, na próxima quarta-feira (24), às 10 horas, no plenário 2, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva. Ela apresentará aos deputados o plano de trabalho e programas da pasta.

A audiência com a ministra foi solicitada pelos deputados Ivan Valente (Psol-SP), Túlio Gadêlha (Rede-PE), Nilto Tatto (PT-SP), Amom Mandel (Cidadania-AM) e Socorro Neri (PP-AC).

Para eles, esta é uma oportunidade para conhecer os programas, debater os melhores caminhos para transição para uma economia verde, estreitar o diálogo e construir uma agenda com propostas concretas e viáveis para o meio ambiente, de modo que os objetivos de médio e longo prazo sejam alcançados e contribuam para o crescimento sustentável no País.

FUP

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) disse que participará, no próximo dia 31 de maio, de audiência pública da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, da Câmara dos Deputados, que debaterá sobre a intenção da Petrobrás de explorar petróleo e gás na foz do rio Amazonas.

A entidade disse que “acompanha com atenção a discussão em torno da exploração da Margem Equatorial Brasileira” e que “enfrentar esse debate de ampla repercussão nacional e internacional é tarefa de grande responsabilidade, que implica consequências para o futuro do país.”

“A FUP defende a ampliação e aprofundamento de estudos e dos debates em torno do assunto, com a participação da sociedade brasileira. A FUP alerta, porém, para a necessidade de se evitar a politização desse debate, o qual tem que seguir critérios técnicos e o que demanda a legislação brasileira”, escreveu, em nota divulgada nesta terça-feira.

Para a FUP, o processo decisório de licenciar ou não a exploração de petróleo na foz do Amazonas requer um processo institucional robusto de diálogo, participação, transparência e coordenação política.

Com informações da Agência Câmara de Notícias.