Estoque de crédito sobe 1,5% em março ante fevereiro, para R$ 4,1 tri

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Brasília – O saldo de operações de crédito no Brasil atingiu R$ 4,105 trilhões em março, o que representa alta de 1,5% na comparação com fevereiro e crescimento de 2,1% ante março do ano passado, de acordo com dados do Banco Central (BC). A concessão de crédito somou R$ 407 bilhões em março, com alta de 29,7% em base mensal e redução de 1% ante março de 2020.

O saldo das operações de crédito para pessoas físicas foi de R$ 2,297 trilhões em março, alta de 1% na comparação com fevereiro e crescimento de 2,4% ante março do ano passado, enquanto o saldo das operações para pessoas jurídicas foi de R$ 1,808 trilhão em março, subindo 2% na comparação mensal e crescendo 1,7% em termos anuais.

A taxa de inadimplência atingiu 2,2% do saldo total das operações de crédito, caindo 0,1 ponto porcentual (pp) na comparação com fevereiro e subindo 0,1 pp ante março do ano passado. Entre as pessoas físicas, a taxa atingiu 2,9% (-0,1 pp no mês; +0,1 pp no ano), enquanto entre as pessoas jurídicas a inadimplência atingiu 1,2% (-0,2 pp no mês; estável no ano).

Considerando apenas os chamados recursos livres, que não estão atrelados a programas específicos, o saldo das operações de crédito atingiu R$ 2,38 trilhões em março, o que representa alta de 1,9% na comparação com fevereiro e crescimento de 2,4% ante março do ano passado, enquanto a concessão de crédito somou R$ 366 bilhões em março, com alta de 28,2% em base mensal e redução de 4% ante março de 2020.

Entre os recursos direcionados, que estão atrelados a programas específicos, o saldo das operações de crédito atingiu R$ 1,725 trilhão em março, o que representa alta de 0,9% na comparação com fevereiro e crescimento de 1,6% ante março do ano passado, enquanto a concessão de crédito somou R$ 41 bilhões em março, com alta de 45,4% em base mensal e crescimento de 40,9% ante março de 2020.

A taxa média de juros no sistema financeiro brasileiro atingiu 20% em março, subindo 0,2 ponto porcentual (pp) em março ante fevereiro e aumentando 1,6 pp em relação a março do ano anterior, de acordo com dados do Banco Central (BC).

Para pessoas físicas, a taxa de juros chegou a 25,1%, aumentando 0,5 pp na comparação com fevereiro e subindo 1,9 pp ante março do ano passado. Entre as pessoas jurídicas, a taxa atingiu 12,1% (-0,1 pp no mês; +1 pp no ano).

O spread bancário, diferença entre o que os bancos pagam para obter o dinheiro e os juros cobrados dos tomadores finais do crédito, atingiu 15,1 pp em março, diminuindo 0,5 pp em março ante fevereiro e crescendo 0,7 pp em relação a março do ano anterior.

Entre as pessoas físicas, o spread bancário chegou a 20,6 pp, ficando inalterado na comparação com fevereiro e subindo 1,1 pp ante março do ano passado. Entre as pessoas jurídicas o spread atingiu 6,6 pp (-1 pp no mês; -0,2 pp no ano).