Engie faz parceria com Vestas e inicia implantação de Assuruá

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São Paulo, SP – A Engie Brasil Energia informou hoje que assinou com a Vestas do Brasil Energia Eólica o contrato de fornecimento de até 188 aerogeradores do modelo V150 com potência de 4,5 MW cada. O contrato permitirá o início da implantação do Conjunto Eólico Serra do Assuruá.

Segundo o comunicado, o acordo ainda prevê o transporte, montagem, instalação, comissionamento e manutenção de longo prazo dos aerogeradores, incluindo eventuais trocas dos grandes componentes e garantias de disponibilidade.

A Serra do Assuruá está localizada no município de Gentio do Ouro, estado da Bahia, a cerca de 200 km da região onde a Engie já possui em operação os Conjuntos Eólicos Umburanas, Campo Largo I e II. Composto por 24 parques eólicos, a serem implantados em fase única, o projeto possui outorga emitida pela Aneel e capacidade instalada prevista de 846 MW, com estimativa de investimento da ordem de R$ 6 bilhões e geração de cerca de três mil empregos diretos e indiretos na região.

A estimativa é que a operação comercial de Serra do Assuruá deve ocorrer gradualmente a partir do segundo semestre de 2024 e a energia produzida será totalmente direcionada
para o Ambiente de Contratação Livre, podendo inclusive atender cliente no mercado de
autoprodução de energia.

Somada a capacidade instalada de Serra do Assuruá aos 434 MW do Conjunto Eólico Santo Agostinho, em construção no Rio Grande do Norte, a Engie Brasil Energia passa a totalizar cerca de 1,3 GW de geração eólica em implantação. Com a conclusão de ambos os projetos, o parque gerador da companhia passará a contar com 2,5 GW de capacidade instalada em energia eólica.

O diretor-presidente e de Relações com Investidores da Engie, Eduardo Sattamini, afirmou que estes projetos vão recuperar, com energia renovável, a perda de capacidade instalada
registrada nos últimos 12 meses em decorrência da completa descarbonização do parque gerador da companhia. “Isso evidencia o compromisso com o nosso propósito de acelerar a transição energética para um mundo neutro em carbono”, comentou o executivo.