Eletrobras anuncia o primeiro investimento para seus ativos de geração após a capitalização

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Foto Divulgação/ Eletrobras

São Paulo – A controlada da Eletrobras, Furnas, assinou com a fabricante de soluções para usinas hidrelétricas, Voith o contrato para a modernização da Usina Hidrelétrica de Porto Colômbia (MG/SP), que prevê investimento de quase R$ 400 milhões.

O contrato para a reforma da usina inclui a prestação dos serviços de engenharia (projetos), obras civis, desmontagem e montagem eletromecânica, fornecimento de materiais, equipamentos e sistemas, treinamentos, descomissionamento e comissionamento, ensaios de rendimento e operação assistida. A previsão é de que as mudanças levem cerca de seis anos.

Localizada no rio Grande, entre os municípios de Planura (MG) e Guaíra (SP), a UHE Porto Colômbia tem 320 MW de capacidade total instalada, contando com quatro unidades geradoras de 80 MW cada. A operação comercial da usina foi iniciada em junho de 1973 e, em janeiro de 1974, ela já atingia sua capacidade total.

Este é o primeiro investimento anunciado por Furnas para seus ativos de geração após a capitalização. É um marco da retomada de crescimento da companhia, agora sem as amarras de uma empresa estatal e com disponibilidade de recursos, disse o presidente da empresa, Caio Pompeu, na cerimônia de assinatura do contrato.

O presidente da Voith Hydro América Latina, Andreas Wellmann destacou a confiança entre as empresas como fator determinante na consolidação do negócio em um momento de transição. As equipes trabalharam de forma impecável, com maturidade e muita transparência, na condução de um acordo feito inicialmente com uma estatal para um contrato agora assinado com uma empresa privada. Para nós, da Voith, é um orgulho acompanhar Furnas em um momento tão especial, disse Andreas.

Com a modernização, serão substituídos geradores síncronos, reguladores de tensão, turbinas, reguladores de velocidade, sistema digital de supervisão e controle, sistema de excitação, sistema de proteção, equipamentos hidromecânicos, entre outros. As mudanças serão realizadas de forma gradual, em cada uma das unidades geradoras, para não comprometer a capacidade da usina.