Cogna reverte prejuízo e fecha 2° trimestre com lucro de R$ 10,9 milhões

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São Paulo, SP – A Cogna divulgou ontem (9) o balanço do segundo trimestre de 2023, com lucro líquido ajustado de R$ 10,9 milhões, revertendo o prejuízo ajustado de R$ 36,5 milhões registrado no mesmo período do ano passado. No primeiro semestre, o lucro líquido foi de R$ 128,7 milhões, um crescimento de R$ 110,0 milhões em relação ao primeiro semestre de 2022.

O ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recorrente foi de R$ 426,9 milhões, alta de 20% na comparação anual, com margem Ebitda ajustada estável de 30,7%. Em Kroton, o aumento de Ebidta recorrente foi ocasionado pela alavancagem operacional e a retomada dos cursos presenciais. Mesmo com o aumento de despesa em Marketing, a Kroton manteve sua margem Ebitda recorrente em 38,2%.

A receita líquida chegou a R$ 1,386 bilhão, alta de 20% na comparação anual. No primeiro semestre, a receita líquida atingiu R$ 2,716 bilhões, alta de 16,5% em relação ao primeiro semestre do ano passado.

A Geração de Caixa Operacional pós-Capex (GCO) foi um dos principais destaques do segundo trimestre, totalizando um crescimento de 51,9% em comparação ao mesmo período de 2022 e atingiu R$ 170,9 milhões, no acumulado do ano o GCO foi de R$ 397,9 milhões, um aumento de 36,9% em relação ao primeiro semestre de 2022.

“A evolução da Cogna no aspecto geração de caixa tem sido notória, sendo uma qualidade ímpar no setor ao longo dos últimos 3 anos. Além da constante evolução de GCO, a eficiência de conversão de Ebitda recorrente em GCO tem evoluído constantemente, chegando a 45,3% no primeiro semestre de 2023. “O resultado reforça o otimismo em relação à capacidade de geração de caixa ao longo do ano e o compromisso com o guidance de GCO para 2024”, destacou a companhia.

O total de endividamento entre caixa e equivalente de caixa somou R$ 1,593 bilhão, queda de 57,5% na comparação anual, devido ao pagamento de juros e amortizações das Debêntures da Cogna entre os trimestres e a recompra de R$ 1,042 bilhão de debênture com vencimento de agosto de 2023 que estavam sendo negociados no secundário abaixo do par.

A alavancagem (Dívida Líquida/ Ebitda Ajustado) foi de 1,98x, inferior a 2,03x registrada no primeiro trimestre. É a primeira vez que este múltiplo é inferior a 2,0x em nove trimestres.

A linha de Provisões para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) da Kroton recuou 5% na comparação anual apesar do crescimento de 11,8% na Receita Líquida (ROL) entre os trimestres, resultando em redução da razão entre PCLD e ROL de 13,2% para 11,2%, demonstrando a assertividade na estratégia de captação de alunos e a capacidade de pagamento dos mesmos.

Neste mesmo intervalo o índice de cobertura de alunos Kroton se manteve estável em 67,1% versus 67,6%. Conforme mencionado em relatórios trimestrais anteriores, a redução da razão PCLD/ROL e o crescimento do índice de cobertura é possível devido a uma combinação de fatores positivos.