Cielo acelera crescimento em adquirência com R$ 208 milhões em volumes capturados

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Divulgação: Logo da Cielo

São Paulo – A Cielo disse que a expansão do lucro no quarto trimestre foi resultado do crescimento dos volumes capturados, da expansão do negócio de antecipação de recebíveis bem como do melhor desempenho das subsidiárias, em especial a Cateno. No intervalo, a companhia reportou lucro líquido de R$ 337 milhões, alta de 13% na comparação anual. Na comparação com trimestre anterior, a alta foi de 59,0%.
A companhia destacou que o resultado representou o quinto trimestre consecutivo de crescimento na comparação com igual trimestre do ano anterior e que o volume capturado de R$208 bilhões pela Cielo Brasil, operação de adquirência (intermediação de pagamentos realizados com cartões de crédito e débito), acelerou o crescimento e volta a superar recordes.
A Cielo Brasil representou a maior contribuição no resultado trimestral, com lucro líquido de R$ R$218,6 milhões no intervalo, alta de 14,3% na comparação anual. A Cateno contribuiu com R$ 159 milhões e outras controladas, com R$ 41 milhões.
Na comparação com trimestre anterior, a alta foi de 72,8% e, segundo a companhia, “o resultado foi impulsionado, em ambas as bases de comparação, pelo aumento das receitas e pela consistente gestão de gastos.”
Em todo o ano passado, o lucro líquido foi de R$ 970 milhões, avanço de 98,0% ante os R$ 490 milhões de 2020, com melhora do resultado em todas as linhas de negócios.
“Os resultados de adquirência (Cielo Brasil) vêm sendo impulsionados pela recuperação dos volumes capturados, que apresentaram crescimento de 11% sobre 2020; por um sólido controle de gastos; e pela expansão dos produtos de prazo, soluções que ajudam nossos clientes a gerir melhor seu fluxo de caixa ao permitir o recebimento em até dois dias úteis de seu fluxo de vendas por cartões de crédito”, destacou a empresa.
A companhia destaca o Receba Rápido, cuja penetração apresentou forte crescimento no volume capturado junto aos clientes dos segmentos Varejo e Empreendedores, atingindo 45% no último trimestre de 2021, ante 32% em igual período do ano anterior.
A companhia disse que a queda na base de clientes ativos e varejo se deu por contração na base de clientes do segmento empreendedores, reflexo da redução do subsídio a esse segmento anunciada pela companhia no ano passado. “Como o mercado continua adotando essa estratégia de oferecer subsídios, a perda reflete isso”, disse Gustavo Sousa, CEO da Cielo, na teleconferência para investidores realizada nesta manhã.