Biden realizará cúpula de líderes globais pela democracia em dezembro

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O presidente norte-americano, Joe Biden, caminha em direção ao Salão Oval da Casa Branca / Foto: Casa Branca

São Paulo – O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, realizará uma cúpula online de líderes globais de 9 a 10 de dezembro em defesa da democracia e dos direitos humanos. O encontro será seguido de uma reunião presencial um ano depois. A Casa Branca não informou quais líderes participarão da cúpula.

“O presidente Biden tem o prazer de anunciar que em dezembro reunirá líderes de um grupo diversificado de democracias mundiais em uma virtual Cúpula pela Democracia, que será seguida em cerca de um ano por uma segunda cúpula presencial. A cúpula, que acontecerá nos dias 9 e 10 de dezembro, vai galvanizar compromissos e iniciativas em três temas principais: defesa contra o autoritarismo, combate à corrupção e promoção do respeito aos direitos humanos”, diz a Casa Branca, em comunicado.

Ambas as cúpulas reunirão chefes de estado, sociedade civil, filantropia e o setor privado, em “uma oportunidade para os líderes mundiais ouvirem uns aos outros e seus cidadãos, compartilhar sucessos, impulsionar a colaboração internacional e falar honestamente sobre os desafios enfrentados democracia para fortalecer coletivamente as bases para a renovação democrática”.

Segundo a Casa Branca, Biden reconstruiu alianças com parceiros democráticos e aliados, reuniu o mundo para se levantar contra os abusos de direitos humanos, enfrentar a crise climática e combater a pandemia global, incluindo com a doação de doses de vacinas.

“O presidente disse que o desafio de nosso tempo é demonstrar que as democracias podem oferecer resultados, melhorando a vida de seu próprio povo e abordando os maiores problemas que o mundo enfrenta”, de acordo com o comunicado.

Na semana passada, em visita a Brasília, o assessor de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, alertou o presidente Jair Bolsonaro a não interferir nas eleições brasileiras, segundo relatos da mídia. Bolsonaro tem criticado o uso de urnas eletrônicas e defendido o voto impresso, sem apresentar evidências de fraude.