Após reunião no TST, sindicatos avaliam nova proposta da estatal

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São Paulo – Após reunião realizada ontem no Tribunal Superior do Trabalho (TST), a Federação Única dos Petroleiros (FUP) e o Sindiquímica-PR receberam nova proposta da Petrobras para os 1 mil trabalhadores da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen-PR) e vão discutir as bases na próxima semana.

As demissões na unidade estão suspensas até o dia 6 de março, por decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 9 Região.

Segundo as entidades, a estatal não aceitou realocar os petroleiros em outras unidades da companhia, como proposto, mas ampliou as vantagens rescisórias a serem dadas aos trabalhadores.

Uma das propostas prevê a ampliação do valor monetário adicional às verbas rescisórias para um piso de R$ 110 mil e teto de R$ 490 mil, proporcional à remuneração e ao tempo de trabalho. Porém, caso o empregado não opte pela quitação, o valor monetário adicional tem piso de R$ 60 mil e teto de R$ 210 mil.

Na audiência ficou decidido ainda que os petroleiros e a diretoria da Petrobras deverão se reunir em no máximo 30 dias para tentar um acordo sobre outras reivindicações da categoria, como intervalos entre jornadas e a localização dos relógios de ponto nas unidades da companhia para passagem de serviço em troca de turno.