Aneel aprova redução média de 2,24% em tarifas da Enel SP

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Foto: União Europeia (UE)

São Paulo, SP – A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou hoje a revisão tarifária da Enel Distribuição São Paulo. O efeito percebido pelos consumidores será uma redução média de -2,24%, e passa a vigorar a partir do próximo dia 4 de julho. Para os clientes residenciais a redução média será de -0,91%. Para os clientes de média e alta tensão, em geral indústrias e grandes comércios, haverá uma redução média de -6,10%.

A revisão tarifária da Enel Distribuição São Paulo é realizada a cada quatro anos para preservar o equilíbrio econômico-financeiro da concessão, reconhecendo os investimentos realizados pela companhia no período. Além disso, a definição da nova tarifa considera a atualização dos custos de geração e transporte da energia (transmissão e distribuição) e encargos setoriais.

Na revisão tarifária deste ano, as tarifas foram impactadas, entre outros fatores, pela redução nos custos de distribuição (-3,47%), pela queda na tarifa de Itaipu (-1,09%), pela devolução para os consumidores de valores envolvidos na venda da Eletrobras (-0,30%) e a utilização de créditos de PIS/COFINS (-8,18%) que contribuíram para reduzir o índice final definido pela Aneel.

“Do total da conta de energia, a parcela que cabe à companhia, apenas cerca de 20,9% é destinada à operação e manutenção de suas atividades, como equipamentos de distribuição de energia elétrica em sua área de concessão, para a melhoria da qualidade do
serviço. Desde a aquisição da Eletropaulo, em 2018, a empresa investiu cerca de R$ 7 bilhões em sua rede elétrica e nos canais de relacionamento com clientes, dos quais R$ 2 bilhões em 2022”, informou Hugo Lamin, Diretor de Regulação das distribuidoras da Enel no Brasil.

Esse investimento tem contribuído com a melhoria dos indicadores de qualidade. No ano de 2022, a duração média das interrupções no fornecimento de energia (DEC) apresentou uma queda de cerca de 6,1% em relação ao registrado ao ano anterior. Já a frequência das interrupções (FEC), ou número de vezes em que o cliente ficou sem energia, teve uma redução de aproximadamente 6,3%.