Vendas no varejo crescem 0,6% em julho ante junho; previsão era de +0,5%

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São Paulo – As vendas do comércio varejista restrito, que excluem veículos e material de construção, avançaram 0,6% em julho ante junho, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A alta ficou levemente acima do que a previsão de +0,5%, conforme mediana das estimativas coletadas pelo Termômetro Safras.

Na comparação com julho de 2023, as vendas no varejo subiram 4,4%, minimamente abaixo da mediana das estimavas de +4,5% coletadas pelo Termômetro Safras.

Na série sem ajuste sazonal, o comércio cresceu 4,4%, 14 alta consecutiva em junho, foi de 4,1%. O acumulado no ano ante o mesmo período de 2023 é de 5,1% enquanto o acumulado nos últimos 12 meses ficou em 3,7%.

No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, o volume de vendas variou 0,1% frente a junho, na série com ajuste sazonal, variação próxima à estabilidade, como no mês anterior (0,3%). A média móvel trimestral apresenta variação de 0,4% até julho, contra 0,1% até junho.

Na série sem ajuste sazonal, o varejo ampliado cresceu 7,2%, acumulando no ano alta de 4,7% ante o mesmo período de 2023 e de 3,8% em 12 meses.

Em julho, o crescimento de 0,6% do comércio varejista brasileiro foi acompanhado pela maioria dos grupos de atividade, com cinco das oito apresentando alta: Equipamentos e material para escritório informática e comunicação (2,2%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,1%), Tecidos, vestuário e calçados (1,8%), Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,7%) e Móveis e eletrodomésticos (1,4%). Livros, jornais, revistas e papelaria (0,1%) ficou com variação próxima da estabilidade. Já Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-1,5%) e Combustíveis e lubrificantes (-1,1%) registraram queda na passagem de junho para julho.

No âmbito do comércio varejista ampliado a atividade de Veículos e motos, partes e peças teve alta de 3,8% enquanto Material de construção variou -0,2%.

Em relação a julho de 2023, também seis dos oito setores investigados ficaram no campo positivo: Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (16,0%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (10,6%), Móveis e eletrodomésticos (8,1%), Tecidos, vestuário e calçados (5,2%). Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,0%) e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (0,3%).
No campo negativo ficaram Livros, jornais, revistas e papelaria (-5,0%) e Combustíveis e lubrificantes (-4,3%).

No comércio varejista ampliado, os três setores adicionais tiveram resultados no campo positivo: Veículos e motos, partes e peças (20,3%), Material de construção (11,0%) e Atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,6%).