RADAR: Expectativa é por ata do Copom e desdobramento do coronavírus

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São Paulo – A semana começa com os investidores de olho na divulgação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) amanhã, depois da sinalização do fim do ciclo de corte de juros pelo Banco Central (BC), além dos dados de vendas no varejo e do setor de serviços, por aqui.

Lá fora, continua no radar os desdobramentos referentes ao coronavírus. O governo chinês informou que o surto atingiu mais de 40 mil pessoas e matou 910.

Ainda referente a doença o Reino Unido declarou que o vírus é uma ameaça à saúde pública, após quatro casos serem confirmados.

Além disso, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deve apresentar ainda hoje o seu projeto de orçamento para 2021, caso seja reeleito.

Na sexta-feira (7), o Ibovespa caiu 1,23%, aos 113.770,29 pontos, refletindo a queda dos principais mercados acionários no exterior com investidores preferindo embolsar lucros diante das incertezas sobre impactos do coronavírus na economia mundial.

Já no primeiro pregão desta semana os mercados asiáticos fecharam em sua maioria em baixa, com exceção da China, que está fechado, enquanto as bolsas europeias operam no campo negativo, assim como os futuros norte-americanos, que estão no aguardo de novas notícias sobre o coronavírus.

Os economistas ouvidos pelo Banco Central, no relatório de mercado Focus, reduziram a previsão para a inflação oficial medida pelo Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) neste ano pela sexta vez seguida, de 3,40% para 3,25%, de 3,58% há um mês

CORPORATIVO

A BB Seguridade registou lucro líquido ajustado, que leva em conta ativos não recorrentes, foi de R$ 1,133 bilhão no quarto trimestre de 2019, uma alta de 34,88% na comparação anual. No ano, o lucro ajustado subiu 21,32% e somou R$ 4,306 bilhões.

A BB Seguridade divulgou suas projeções de indicadores para 2020 no qual prevê que os prêmios emitidos da Brasilseg, ex-DPVAT, deve subir entre 5% a 10%, sendo que em 2019 ficou em 13,9%, enquanto as reservas de PGBL e VGBL da Brasilprev devem ficar entre alta de 10% a 13%, sendo que no ano passado ficou em 13,2%.

O Banco do Brasil disse que assinou um novo acordo de acionistas com o Votorantim Finanças, relativo à parceria com o BV que, de acordo com rumores de mercado, é o primeiro passo para o BV dar sequencia ao seu processo de oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês).

A BB Seguridade aprovou a distribuição de R$ 3,790 bilhões em dividendos, referente ao lucro do segundo semestre de 2019, o equivalente a R$ 1,898384336 por ação.

A Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR) informou que à Justiça suspendeu a redução de 5,26% da tarifa de pedágio de todos os trechos da rodovia Presidente Dutra, de concessão da Nova Dutra, subsidiária da companhia.

O conselho de administração da Via Varejo aprovou, por meio da subsidiária Lake Niassa, a opção de compra de 80% das ações a Airfox e a aquisição de participação adicional do banQi, que permitirá a aquisição de até 100% do capital da empresa. O valor das operações não foi divulgado.

A Telefônica (Vivo) vendeu 1.909 estruturas entre torres e rooftops para a empresa Telxius Torres Brasil, controlada indireta da Telefónica S.A. O valor da operação foi de R$ 641 milhões. A conclusão da operação depende do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

A Equatorial Energia colocou em operação comercial a linha de Transmissão Barreiras II/Buritama e a subestação Buritama. Os dois empreendimentos fazem parte da SPE 02 e somados têm Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 78 milhões e foram concluídos dois anos antes do prazo regulatório.