RADAR DO DIA: Economia da China, Imposto de Renda e BRF

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Foto: energepic.com / Pexels

São Paulo – As bolsas internacionais operam em baixa, em sua maioria, refletindo a continuidade da preocupação dos investidores com a desaceleração da economia da China – desta vez motivada pela notícia de que o país adotou regras para evitar concorrência desleal na internet e no comércio eletrônico.

A tensão relacionada à tomada do Afeganistão pelo Talibã também puxa para baixo os índices acionários, assim como a cautela do mercado antes de um evento às 14h30 com o presidente do banco central dos Estados Unidos, Jerome Powell.

No Brasil, o clima também deve ser de aversão ao risco, com investidores de olho na votação da Câmara dos Deputados sobre as novas regras para o imposto de renda. A proposta foi alterada diversas vezes por causa de reclamações do setor empresarial e dos governos regionais.

Vale ficar de olho também na audiência do Ministro da Defesa, Braga Netto, na Câmara dos Deputados, depois da notícia de que ele teria ameaçado impedir as eleições de 2022 se a PEC do voto impresso fosse rejeitada.

Em âmbito corporativo, a BRF assinou acordo de investimento com a AES Brasil Energia para a construção de um parque de auto geração de energia eólica no Complexo Eólico Cajuína, no Rio Grande do Norte. O empreendimento terá capacidade instalada de 160MWm, gerando 80MWm a serem comercializados com a BRF por meio de contrato de compra e venda de energia de 15 anos.

O IRB Brasil Re registrou prejuízo líquido de R$ 206,9 milhões no segundo trimestre de 2021. Nos primeiros seis meses deste ano, a companhia contabilizou prejuízo de R$ 156,1 milhões contra R$ 621,7 milhões reportados no primeiro semestre do ano passado.

A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) reportou lucro líquido de R$ 1,946 bilhão no segundo trimestre deste ano, alta de 80% na comparação anual. A receita líquida alcançou R$ 7,354 bilhões no período, 33,7% maior que o visto no mesmo período do ano anterior.

A Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica (CEEE-D), subsidiária da Equatorial, aprovou, em Assembleia Geral Extraordinária a saída da companhia do Nível 1 de Governança Corporativa da B3. Com isso, suas ações passarão a ser negociadas no segmento Básico de listagem da B3 a partir de 18 de agosto.

O conselho de administração da Hering aprovou o encerramento do programa de recompra de ações aprovado em 18 de agosto de 2020, com 4.353.300 ações recompradas, das cinco milhões previstas.

A YDUQS, antiga Estácio, reportou lucro líquido de R$ 116,5 milhões no segundo trimestre do ano, revertendo prejuízo de R$ 79,5 milhões na comparação anual. O lucro líquido ajustado foi 0,5% maior e somou R$ 143,5 milhões, na mesma base de comparação.

A MRV lançou o consórcio Casa Programada MRV, em parceria com a administradora de consórcios Bamaq, para atender os clientes que desejam planejar um valor para ser utilizado como entrada na aquisição de um imóvel.

A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) informou que a subsidiária Cemig GT concluiu a oferta de aquisição em dinheiro, de títulos de dívida no mercado externo de sua emissão, com vencimento em 2024, remunerados a 9,25% ao ano, com aceitação do montante total de US$ 500 milhões até o horário de encerramento.

O Sindicato da Habitação (Secovi-SP) manifestou posição contrária à aprovação da proposta de reforma tributária sem um amplo debate com a sociedade, devido ao impacto aos profissionais liberais, empreendedores que atuam em pequenas e médias empresas construtoras, loteadoras, escolas, administradoras de bens imóveis.

Em agosto, as companhias aéreas nacionais registram o quarto mês consecutivo de crescimento no número de voos domésticos, com uma média de partidas diárias de 1.680, ou o equivalente a 70% da oferta de voos no início de março de 2020, antes dos severos impactos da pandemia da Covid-19 no setor, segundo a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), com dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Após mostrar resultados financeiros impactados pelas restrições impostas pela pandemia e pelo pagamento de reembolsos pedidos pelos clientes, a CVC afirma que prevê uma forte retomada no segundo semestre conforme a vacinação contra a covid-19 avança, já sentindo melhora nas vendas em julho e agosto. Além disso, disse que tem evitado o pagamento de reembolsos de viagens canceladas, com muitos consumidores preferindo remarcar viagens.