RADAR DO DIA: Atenção a Petrobras, Vale, Ambev e Usiminas

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São Paulo – Os investidores devem reagir aos balanços publicados desde o fechamento do pregão de ontem, entre eles o da Petrobras, que apresentou crescimento de 36,8% no lucro no terceiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, para R$ 9,087 bilhões.

O resultado superou a previsão do mercado, de R$ 6,842 bilhões, mas foi motivado principalmente pela venda da BR Distribuidora. A receita da Petrobras caiu 13,5%, para R$ 77,051 bilhões, ficando abaixo da previsão dos investidores, de R$ 78,654 bilhões.

A Vale apresentou um crescimento de 17% no lucro do terceiro trimestre, para US$ 1,654 bilhão, mas o resultado ficou bem abaixo da previsão de analistas, que esperavam um ganho de US$ 3,140 bilhões.

O lucro líquido da Ambev encolheu 9,7% no terceiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, a R$ 2,604 bilhões, pressionado por despesas gerais e de vendas maiores do que no terceiro trimestre de 2018. A receita da companhia aumentou 8,1%, a R$ 11,957 bilhões, puxada principalmente por preços maiores, visto que o volume de vendas teve alta de 0,8%, a 37,785 milhões de hectolitros.

A Usiminas apresentou prejuízo de R$ 139 milhões no terceiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, quando teve lucro de R$ 289 milhões, pressionado essencialmente por um aumento nas despesas da companhia com operações financeiras, que triplicaram no período. A receita da Usiminas teve queda de 0,3%, para R$ 3,85 bilhões.

A varejista Lojas Renner reportou lucro líquido de R$ 189,3 milhões no terceiro trimestre do ano, queda de 2,6% em relação ao mesmo período do ano passado.

O lucro líquido do Fleury aumentou 4,9% no terceiro trimestre deste ano, em comparação com igual período do ano passado, atingindo R$ 94,8 milhões.

Em âmbito político, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, suspendeu ontem o julgamento que trata da prisão após condenação em segunda instância, e disse que anunciará a data de retomada do caso na segunda-feira.

Até agora, o placar está 4 a 3 em prol da prisão após a condenação em segunda instância, mas analistas apontam que a tese vencedora deve ser a de os réus só podem ser presos depois de esgotados todos os recursos.