Produção industrial sobe 0,3% em maio ante abril; previsão era de 0,60%

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Fábrica da empresa brasileira BRF em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos / Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

São Paulo – A produção industrial brasileira cresceu 0,3% em maio em relação a abril, depois de ter subido 0,1% no mês anterior na mesma base de comparação. O resultado veio abaixo da previsão +0,6%, conforme mediana das estimativas coletadas pelo Termômetro CMA.

Já em relação a maio de 2021, houve alta de 0,5%, abaixo da estimativa de +1,05% coletada pela CMA. No acumulado de 12 meses, a queda é de 1,9%, e em 2022, até maio, o índice acumula queda de 2,6%.

Entre as atividades pesquisadas, as principais influências positivas vieram de máquinas e equipamentos (7,5%), veículos automotores, reboques e carrocerias (3,7%), produtos alimentícios (1,3%), produtos de couro, artigos para viagens e calçados (9,4%) e máquina, aparelhos e materiais elétricos (5,5%). Já indústrias extrativas (-5,6%) e outros produtos químicos (-8,0%), contribuíram negativamente.

Entre as grandes categorias econômicas, ainda no comparativo com abril, bens de capital (7,4%) e bens de consumo duráveis (3,0%) e bens de consumo semi e não-duráveis (0,8%) apresentaram crescimento. Apenas a categoria bens intermediários apresentou retração no período (-1,3%).

Ainda na série com ajuste sazonal, a média móvel trimestral da indústria
subiu 0,4% no trimestre encerrado em maio de 2022 levemente abaixo na comparação com mês anterior, quando subiu 0,5%, mantendo a trajetória majoritariamente ascendente iniciada no último mês de novembro.

Entre as grandes categorias econômicas, na comparação trimestral, bens de capital (2,5%) e bens intermediários (0,1%) foram os destaques positivos, enquanto bens de consumo semi e não duráveis apresentou recuo de 0,1% e bens de consumo duráveis teve variação nula (0,0%).

Já na comparação com maio de 2021, bens de capital (5,7%), bens de consumo semi e não-duráveis (2,2%) e bens intermediários (0,9%) apresentaram taxas positivas, enquanto bens de consumo duráveis teve recuo de 2,1% na comparação interanual.