Produção e venda de veículos leves crescem em agosto, diz Anfavea

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Foto: General Motors (GM)

São Paulo, 4 de setembro de 2020 – A produção de automóveis e veículos leves atingiu 201,830 mil unidades em agosto, queda de 21,3% ante o mesmo mês de 2019. Porém, na comparação com julho, houve aumento de 24,4%, de acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

Já a produção total de veículos – que inclui automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus – foi de 210,860 mil unidades no mês passado, redução de 21,8% em base anual, enquanto na comparação mensal houve alta 23,6%. No acumulado do ano até agosto, a produção total diminuiu 44,8% para 1,110 milhão unidades, enquanto a produção de veículos leves nos primeiros seis meses deste ano caiu 45,2%, para 1,049 milhão unidades.

Em relação aos licenciamentos, as vendas de automóveis e comerciais leves diminuíram 24,0% em agosto na comparação com o mesmo mês do ano passado, para 156,308 mil unidades, segundo dados da Anfavea. Contudo, em relação a julho, houve elevação de  7,8%. No acumulado do ano, os emplacamentos de leves somaram 972,528 mil unidades, 36,2% menor na base anual.

Já os licenciamentos totais de veículos – que incluem automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus – somaram 165,524 mil unidades, queda de 23,7% em base anual e alta de 6,3% na comparação com julho.

Segundo o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, agosto foi o melhor mês desde o início da pandemia, sinalizando para um segundo semestre de possível recuperação. “No início do ano, estávamos caminhando para crescimento e tomamos um tombo inesperado com a pandemia. A previsão inicial da Anfavea, em maio, com dados de abril, indicava queda de 40%, hoje está em 35% no acumulado e ainda maior na produção. Ainda estamos tentando entender como lidar com o impacto, cuidar dos trabalhadores, girar a fábrica e nos preparando para a recuperação, mais do que olhando para o tombo”, disse ele durante apresentação dos resultados mensais da indústria automotiva.

Moraes ressaltou que para o segundo semestre a entidade irá analisar os efeitos das medidas do governo para apoiar a economia, porém, pode haver impactos da queda das exportações e das vendas internas. “O setor automotivo foi muito exigido aqui e lá fora. Estamos nos preparando para a retomada e como vai fechar o ano em emplacamentos, exportações e impactos na produção”.

 

Edição: Leandro Tavares (leandro.tavares@cma.com.br)

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