PMI do setor de serviços dos EUA sobe a 59,8 pontos em fevereiro

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Foto: JM Griffin / freeimages.com

São Paulo – O índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) sobre a atividade do setor de serviços dos Estados Unidos subiu para 59,8 pontos em fevereiro, depois de atingir 58,3 pontos em janeiro, de acordo com dados revisados publicados pelo instituto de pesquisas IHS Markit. A expectativa era de alta para 58,9 pontos.

Na versão preliminar, o índice havia avançado para 58,9 pontos. Leituras acima de 50 pontos sugerem expansão da atividade, enquanto valores menores apontam contração. O PMI composto, que agrega dados dos segmentos industrial e de serviços, subiu para 59,5 pontos em fevereiro, de 58,7 pontos em janeiro. A versão preliminar havia mostrado alta para 58,8 pontos.

Os dados de fevereiro indicaram a expansão mais rápida da atividade em todo o setor de serviços dos Estados Unidos desde julho de 2014. O salto na produção foi apoiado por um aumento acentuado no volume de novos pedidos após a forte demanda de clientes. No entanto, apesar da pressão adicional sobre a capacidade, os provedores de serviços registraram apenas um incremento fracionário no emprego.

Enquanto isso, as preocupações com a duração da pandemia levaram a uma moderação na confiança dos empresários. Ao mesmo tempo, as pressões de custos permaneceram elevadas, com a taxa de inflação de custos de insumos acelerando para o ritmo mais rápido já registrado desde outubro de 2009. Em resposta, as empresas aumentaram seus preços de venda pela segunda taxa mais rápida desde o início da coleta de dados, há 11 anos.

O aumento das novas vendas também acelerou em fevereiro. A entrada de novos pedidos se expandiu no ritmo mais acelerado desde abril de 2018. Evidências sugeriram que o aumento acentuado foi devido à demanda mais forte e à maior confiança após o início da implantação de vacinas contra a covid-19

Em contraste, os provedores de serviços registraram uma nova contração em novos pedidos de exportação, embora apenas uma fração no geral. As empresas afirmaram que as atuais restrições e limites da covid-19 sobre viagens nos principais mercados de exportação pesaram sobre a demanda de clientes estrangeiros.