PMI do setor de serviços dos EUA sobe a 57,7 pontos em novembro

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Foto: JM Griffin / freeimages.com

São Paulo – O índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) sobre a atividade do setor de serviços dos Estados Unidos subiu a 57,7 pontos em novembro, de 56,9 pontos em outubro, de acordo com dados preliminares divulgados pelo instituto de pesquisas IHS Markit.

Os analistas esperavam 55,0 pontos em novembro. Números acima de 50 sugerem expansão da atividade, enquanto valores menores apontam contração. O PMI composto, que agrega dados dos segmentos industrial e de serviços, subiu para 57,9 pontos em novembro, de 56,3 pontos em outubro.

O PMI de serviços de outubro indicou a expansão mais acentuada desde março de 2015. Esse avanço se deu, principalmente, pelo aumento acentuado em novos pedidos, que foi a mais acelerado desde setembro de 2018.  Segundo a pesquisa, as novas aquisições de clientes domésticos apoiaram a recuperação, compensando uma desaceleração rápida em novos pedidos de exportação.

Em linha com a demanda mais forte, as empresas registraram um aumento significativo no emprego em novembro. O aumento da força de trabalho do setor de serviços foi o maior desde o início da coleta de dados em outubro de 2009, com o aumento da demanda estimulando as contratações.

Os provedores de serviços indicaram ainda um aumento acentuado nos custos de insumos no meio do quarto trimestre, com o aumento dos preços dos fornecedores e o reajuste dos salários empurrando a taxa de inflação para a mais rápida já registrada. As empresas conseguiram repassar parcialmente os custos mais altos aos clientes.

“O aumento da demanda e das contratações elevou os preços e salários. Os preços médios de venda de bens e serviços aumentaram pela taxa mais rápida já registrada pela pesquisa, com a escassez de suprimentos também mais generalizada do que em qualquer momento relatado anteriormente”, disse o economista chefe da IHS Markit, Chris Williamson.

Quanto às perspectivas, as empresas se mostraram mais otimistas em relação ao próximo ano, atingindo o nível mais elevado desde maio de 2014.