Para Biden, vacina não é o mais importante; vacinação é questão crucial

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden / Foto: Campanha Joe Biden

São Paulo – O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, celebrou os progressos recentes com relação às vacinas contra a covid-19, mas alertou que o mais importante é garantir que a população norte-americana tenha acesso a imunização.

“As notícias sobre as vacinas são positivas, mas a vacina não é o mais importante agora. A vacinação é a questão crucial do momento. Precisamos garantir que todas as pessoas tenham acesso à vacinação ou, do contrário, a economia seguirá sentindo os efeitos da pandemia porque as pessoas não poderão retomar suas rotinas”, disse ele durante reunião virtual sobre o impacto da covid-19 na economia.

Por isso, Biden garantiu que sua prioridade ao tomar posse em 20 de janeiro será garantir a imunização dos norte-americanos, começando pelos profissionais de saúde e grupos de risco. “Minha equipe de transição já está preparando esse esquema, no qual vamos investir bilhões para garantir o retorno à normalidade”, disse.

O presidente eleito renovou seus apelos para que as pessoas não viagem nos feriados de Natal e Ano Novo e sigam o distanciamento social para evitar que a economia enfrente medidas restritivas mais duras ou até mesmo um bloqueio.

“Eu sou a pessoa mais família que vocês conhecem. Tenho família grande e vou respeitar o distanciamento no final do ano, ficando longe daqueles que amo para garantir que esse vírus seja controlado. Não podemos nos arriscar agora porque o que está em jogo é uma nova chance de fechamento da economia”, afirmou Biden.

Ele reforçou as recomendações para que as pessoas usem máscaras e mantenham as medidas de higiene. “O presidente Trump sempre implicou comigo por causa da máscara, mas é isso que salva vidas. Precisamos baixar a taxa de contágio nos Estados Unidos e só com a colaboração das pessoas isso será possível”, acrescentou.

Mais cedo, o Reino Unido autorizou o uso de emergência da vacina contra o novo coronavírus desenvolvida pela norte-americana Pfizer e pela alemã BioNTech. As empresas aguardam aprovação da Food and Drug Administration (FDA, equivalente a Anvisa no Brasil), nos Estados Unidos, e da Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em
inglês).