G-20 se compromete a garantir acesso à vacina contra novo coronavírus

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Bandeiras dos países do G-20 (grupo que reúne economias mais industrializadas e países emergentes) / Foto: Divulgação / Governo britânico

São Paulo – Os países do G-20 (grupo que reúne economias mais industrializadas e países emergentes) comprometeram-se a aumentar esforços para garantir o acesso global à vacina contra o novo coronavírus, entre outras frente de cooperação no combate à pandemia.

“A pandemia de covid-19 e seu impacto sem precedentes em termos de vidas perdidas, meios de subsistência e economias afetadas, é um choque sem paralelo que revelou vulnerabilidades em nossa preparação e resposta e ressaltou nossos desafios comuns”, diz o G-20, em comunicado.

Os países afirmaram que mobilizarão recursos para atender necessidades de financiamento para pesquisa, desenvolvimento, fabricação e distribuição de diagnósticos, terapêuticas e vacinas contra covid-19. “Não pouparemos esforços para garantir seu acesso acessível e equitativo para todas as pessoas”.

Além disso, os países afirmaram que o grupo “continuará a não poupar esforços para proteger vidas, fornecer apoio com foco especial nos mais vulneráveis e colocar nossas economias de volta no caminho de restaurar o crescimento e proteger e criar empregos para todos”.

Eles reiteraram ainda que estão “determinados a continuar a usar todas as ferramentas de política disponíveis, enquanto for necessário para salvaguardar as vidas, empregos e renda das pessoas”.

Por fim, o G-20 concordou com a extensão até junho de 2021 da Iniciativa de Suspensão do Serviço da Dívida (DSSI, na sigla em inglês) para os países mais pobres, permitindo gastos maiores no combate à pandemia. Ao todo, 46 países solicitaram se beneficiar do DSSI, totalizando cerca de US$ 5,7 bilhões de diferimento do serviço da dívida em 2020.

“Há falta de participação de credores privados, e nós os encorajamos fortemente a participar em termos comparáveis quando solicitados por países elegíveis”, de acordo com o G-20. “Reiteramos a importância de esforços conjuntos por tomadores de empréstimos e credores, oficiais e privados, para melhorar a transparência da dívida”.