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Oi deixa Bolsa americana definitivamente

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São Paulo – A Oi, em recuperação judicial, informou que, a partir de hoje (14), tornou-se efetivo o cancelamento do registro da companhia perante a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) americana, a Securities and Exchange Comission (SEC, órgão equivalente à Comissão de Valores Mobiliários nos Estados Unidos).
No comunicado divulgado nesta segunda, a companhia esclarece que o cancelamento do registro da Oi na SEC não impacta a listagem das ações da empresa na B3, mantendo-se a Oi sujeita às obrigações de divulgação aplicáveis nos termos da legislação e regulamentação brasileiras.
A empresa esclarece que continuará divulgando seus reportes periódicos, resultados anuais e intermediários, e comunicações conforme exigido pela legislação e regulação aplicáveis em seu website de relações com investidores.
Na última quarta-feira (9), o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a venda da operação em telefonia móvel da Oi para as concorrentes Claro, Telefônica Brasil (Vivo) e Tim.
A aprovação está condicionada à celebração e ao cumprimento de Acordo em Controle de Concentrações e o teor da certidão de julgamento será disponibilizado assim que o documento for divulgado, informou a companhia.
Entre os remédios fixados está o aluguel por prazo de espectro não utilizado pelas compradoras, a oferta de referência para permitir a contratação de roaming nacional por terceiros, nomeação de trustee para monitoramento e contratação de arbitragem para resolução de eventuais conflitos, a oferta para cessão de direitos de uso de radiofrequência, Oferta de referência de rede de uso e a oferta pública de alienação das estações
de rádio base. Os remédios precisam ser condicionantes prévios à aprovação
da operação, segundo a Conselheira Lenisa Prado, que deu início a divergência.

RADAR DO DIA: Atenção à pesquisa Focus; FOMC divulga ata do Fed

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São Paulo – A pesquisa Focus divulgado na manhã de hoje reduziu de 1,53% para 1,50% a previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2021. A previsão para 2022 é de 0,30%. Sobre a taxa Selic, o índice deve ficar em 8,00% para o fim de 2023. Para 2022, a estimativa para a taxa Selic subiu de 11,75% para 12,25%. Há quatro semanas, a estimativa para a Selic ao fim de 2022 estava em 11,75%.
Para as instituições financeiras ouvidas pelo Banco Central (BC), a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve ficar em 3,50% em 2023. A meta para a inflação no período é de 3,75%. Para 2022, a inflação deve ficar em 5,50%. A meta para este ano é de 3,50%.
Os índices futuros dos EUA recuam na manhã desta segunda-feira. Os investidores continuam preocupados com os possíveis desdobramento de um conflito armado entre Ucrânia e a Rússia.
Hoje, Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) divulga a ata da última reunião do Fed. O tom da ata vai apontar a política de juros nos EUA para os próximos meses. O mercado espera um aumento em março, seguido de pelo menos mais quatro nos próximos meses, para tentar conter a inflação de recorde nos EUA.
Na Europa, a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, fala hoje sobre o relatório da Eurozona de 2021, e deve voltar ao tema da inflação no bloco. Na última sexta, ela afirmou que aumentar a principal taxa de juros do agora não reduziria a inflação recorde da zona do euro e só prejudicaria a economia. A inflação anual na zona do euro atingiu 5,1% no mês passado.
Por aqui, o presidente Jair Bolsonaro embarca no início da noite para Moscou, onde vai encontrar com o presidente russo, Vladimir Putin, na quarta-feira. A visita é vista com preocupação diante da tensão entre Rússia e Ucrânia.
Ainda hoje, o Ministério da Economia divulga o Relatório Prisma Fiscal de fevereiro e os dados da balança comercial das duas primeiras semanas de fevereiro.
No Senado, o governo articula a aprovação da PEC dos Combustíveis para tentar conter a alta da gasolina e do diesel, que sentem o aumento mundial do preço do petróleo. Apenas em 2022, o valor subiu 18,2% e a cotação do barril atingiu US$ 95 na última sexta-feira. No Brasil, em 2021, a gasolina subiu 47,5% e pressiona cada vez mais a inflação.
A temporada de balanços sobre o quarto trimestre de 2021 continua por aqui. Hoje, é a vez do Banco do Brasil, Engie Brasil e Itausa divulgarem os seus números.

Previsão de inflação 2022 avança a 5,50%; 2023 segue em 3,50%

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São Paulo, 14 de fevereiro de 2022 – As instituições financeiras ouvidas
pelo Banco Central (BC) na pesquisa Focus mantiveram em 3,50% a previsão para a
inflação medida pelo Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)
em 2023. A meta para a inflação no período é de 3,75%.
A previsão de inflação nos preços administrados – que são controlados
por contrato ou pelo poder público – ficou estável em 4,00%, enquanto a
projeção para a inflação medida pelo Indice Geral de Preços – Mercado
(IGP-M) manteve-se em 4,03%.
Para 2022, as instituições financeiras elevaram de 5,44% para 5,50% a
previsão para a inflação medida pelo IPCA. A meta para a inflação no
período é de 3,50%.
A previsão de inflação nos preços administrados em 2022 diminuiu de
5,10% para 4,99%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo IGP-M
subiu de 6,99% para 7,33%.

Bolsa fecha em alta de 0,18% em meio à possível  invasão/Ucrânia; dólar sobe

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São Paulo – A Bolsa fechou em leve alta de 0,18%, mas chegou a operar com volatilidade entre perdas e ganhos em razão da ameaça de uma invasão na Ucrânia pela Rússia se intensificarem. O petróleo fechou em forte alta. 
A sessão de hoje tinha tudo para encerrar em forte alta. O Ibovespa estava descolado do exterior, chegou a atingir a máxima no interdiário de 114.899,26 pontos impulsionado pela valorização do Itaú (ITUB4), que subiu mais de 7% e encerrou em alta de 5,90%, cotado a R$ 26,53, refletindo o balanço do banco acima das expectativas do mercado e puxando para cima as ações do setor. 
O principal índice da B3 subiu 0,18%, aos 113.572,35 pontos. O Ibovespa futuro com vencimento em fevereiro tinha alta de 0,03%, aos 113.545 pontos. O giro financeiro era de R$ 42,9 bilhões. Na semana, a Bolsa acumula alta de 1,18%. Em Nova York, as bolsas registraram forte queda. 
Rodrigo Moliterno, head de renda variável da Veedha Investimentos, comentou que o Ibovespa estava em alta expressiva, descolado do exterior, mas perdeu força no meio da tarde com as tensões entre Rússia e Ucrânia. “A notícia de que o presidente Vladimir Putin iria invadir a Ucrânia fez os Estados Unidos e outros países pedirem que seus cidadãos deixassem o país e a Bolsa chegou a perder mil pontos, chegando a 113.500”. 
No campo negativo, estão as ações ligadas ao minério de ferro com a China querendo controlar a commodity. Os papéis da Vale (VALE3) e Usiminas (USIM5) caíam 2,02% e 7,44% respectivamente. O balanço da Usiminas ficou abaixo das expectativas do mercado no que se refere à receita e Ebitda. 
Flavio Conde, head de renda variável da Levante Ideias Investimentos, comentou que os bancos estão puxando o índice com o resultado acima das expectativas do mercado. “Com exceção do Bradesco, os balanços têm vindo dentro do esperado ou melhores, o que anima do mercado. No final do dia, os investidores compram resultado de empresas e não taxa de juros”. 
Conde destacou que o grande ponto positivo é que a nossa Bolsa descolou dos Estados Unidos na ponta positiva. “É uma surpresa consistente e pode ser explicada pela rotação de carteiras de gestores internacional”. Ele explicou que desde a primeira semana de janeiro eles diminuindo posição em Nasdaq e um pouco em S&P 500 e “estão comprando ações de países que estavam muito depreciadas, como o Brasil”.  O capital estrangeiro na B3 até quarta-feira (9) foi de R$ 8,238 bilhões. 
O dólar comercial fechou em R$ 5,2440, com alta de 0,07%. Após cair ao longo de quase toda a sessão, a moeda norte-americana refletiu as tensões do iminente confronto na Ucrânia, e a consequente disparada do petróleo e aumento da aversão ao risco. 
Para o economista da Guide Investimentos, Victor Beyruti, “o fluxo está extraordinário. Só na primeira semana de fevereiro foram mais de R$ 4 bilhões. O cenário continua desafiador, mas ainda estamos otimistas, mas não com o peito aberto”. 
Beyruti diz que a alta das commodities e a busca por ativos baratos contribuem para este quadro de euforia, mas faz uma ressalva: “O mercado já dá a entender que não vê um fluxo forte a longo prazo”, pontua. 
Para a economista e estrategista de câmbio do Banco Ourinvest, Cristiane Quartaroli, “ocorre um movimento de apetite ao risco no Brasil. O fluxo estrangeiro continua forte”. 
Quartaroli, porém, alerta: “Em termos macroeconômicos, o pano de fundo ainda é muito ruim. Estamos em um cenário de alta da inflação, além de ser um ano eleitoral”, referindo-se às expressivas altas do real. 
De acordo com a equipe da Ouro Preto Investimentos, “por mais que a fala do diretor do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), James Bullard tenha causado volatilidade em alguns mercados, o fluxo estrangeiro continua intenso, valorizando o real”. 
A Ouro Preto, contudo, ressalta a importância da fala do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, que participa de evento nesta manhã: “Temos que monitorar de perto o que ele vai falar, se o tom vai continuar hawkish (severo, propenso à continuidade do aumento dos juros). Isso vai ajudar a ancorar as expectativas, assim como favorecer o cash and carry, que é quando os investidores usam moedas fortes para comprar as emergentes que estão baratas”, explica. 
As taxas de contratos futuros fecharam em alta. O driver no final da sessão foi o conflito na Ucrânia, que ganhou corpo e mostra uma guerra iminente. Isso derrubou as bolsas no exterior e disparou o preço do petróleo, aumentando a aversão ao risco. 
O DI para janeiro de 2023 tinha taxa de 12,475% de 12,345% no ajuste anterior; o DI para janeiro de 2024 projetava taxa 12,000%, de 11,850%, o DI para janeiro de 2025 ia a 11,440%, de 11,285% antes, e o DI para janeiro de 2027 com taxa de 11,325% de 11,280%, na mesma comparação. No mercado de câmbio, o dólar operava em alta, cotado a R$ 5,2240 para venda. 
Os principais índices do mercado de ações dos Estados Unidos fecharam o pregão com uma queda robusta, com o Nasdaq caindo 2,78%, à medida que as tensões crescentes entre a Ucrânia e a Rússia fizeram o preço do petróleo disparar e levavam os investidores a se desfazerem de ativos de risco, como ações. 
Confira a variação e a pontuação dos índices de ações dos Estados Unidos no fechamento: 
Dow Jones: -1,43%, 34.738,06 pontos 
Nasdaq 100: -2,78%, 13.791,2 pontos 
S&P 500: -1,89%, 4.418,64 pontos 

Resultados da Usiminas têm recepção mista e ação despenca

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São Paulo – A ação da Usiminas apresenta forte queda, com análises mistas do mercado dos resultados apresentados pela companhia nesta sexta-feira (11/2). Perto do fechamento da B3, por volta das 17h55 (horário de Brasília), o papel USIM5 recuava 7,38%, para R$ 15,54, figurando entre as maiores perdas do pregão.
A Usiminas reportou seus resultados trimestrais em linha com o consenso do mercado, mas mostrando uma tendência de queda nas margens. Esta é a avaliação da XP após o anúncio dos resultados do quarto trimestre de 2021 da empresa de siderurgia.
Em sua análise, a XP aponta os principais gargalos que os investidores devem ficar atentos antes de investir. São eles: menores volumes na siderurgia, maior custo caixa por tonelada de aço em razão da menor alavancagem operacional e, por fim, maiores custos de carvão e maiores volumes de minério de ferro com baixos preços realizados.
A XP termina a análise destacando uma margem ebitda recorrente historicamente alta para a Usiminas (22,8%) e a alta no custo caixa na siderurgia, que deve continuar pressionando as margens no primeiro trimestre de 2022. Diante dos desafios, a corretora faz uma recomendação neutra (preço-alvo de R$15,5/ação).
Para a Ativa Investimentos, a menor força do mercado siderúrgico doméstico e menores preços de minério de ferro pesaram nos resultados do balanço do último trimestre de 2021 da Usiminas.
“Diante de uma melhora em seu resultado financeiro, seu lucro líquido registrado superou nossas expectativas. Ficamos, no entanto, com uma impressão negativa dos números operacionais registrados e esperamos uma reação negativa por parte do mercado”, relataram os analistas da Ativa.
Segundo a corretora, embora o 4 trimestre seja sazonalmente mais fraco, a companhia trouxe números abaixo da expectativa. As exportações minimizaram o menor desempenho do mercado doméstico e a produção de aço bruto total em Ipatinga registrou queda de 27%. Nas vendas totais, os números consolidados atingidos pelo segmento foram 10.5% inferiores aos registrados no terceiro trimestre de 2021.
Por fim, a Ativa afirma que a leitura negativa do resultado deve ser pontual e não estendida para os próximos balanços. “Em siderurgia, a companhia poderá promover repasses de preços tanto na distribuição, como na indústria e no setor automotivo, que em abril, observará o resultado das negociações com 80% das montadoras que atende. Já na mineração, apesar das chuvas no primeiro trimestre de 2022, a companhia tem condições de capitalizar a melhora de cenário que vem ocorrendo de maneira mais rápida que o esperado.”
DIVIDENDOS
O conselho de administração da Usiminas aprovou a proposta de sua diretoria de destinar R$ 2,15 bilhões em dividendos de 2021, correspondentes a R$ 1,678073374 por ação ordinária e R$ 1,845880712 por ação preferencial, no dia 27 de junho aos acionistas
detentores de ações na data da realização da assembleia ordinária, prevista para o dia 28 de abril. A proposta será votada nesta reunião.
PROJEÇÕES 
A companhia anunciou suas projeções de investimentos, despesas financeiras líquidas e volumes de vendas de minério de ferro da sua unidade de mineração para o ano e acerca dos volumes de vendas de aço em siderurgia para o primeiro trimestre de 2022. No período, a companhia tem a meta de vender entre 1,1-1,2 milhão em aço.
Em 2022, a Usiminas estima investir R$2,050 bilhões, sendo R$ 1,650 bilhão da unidade de siderurgia, R$ 350 milhões em mineração e R$ 50 milhões em transformação. A reforma do alto-forno 3 receberá R$ 650 milhões. O volume estimado para as vendas de minério de ferro em 2022, por sua vez, é de uma faixa entre 8,5-9,0 milhões de toneladas.
Neste trimestre, a empresa prevê chegar a R$ 150 milhões em despesas financeiras líquidas.
 
 

Copel investe R$ 75 milhões em transmissão de energia em Curitiba

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São Paulo – A Companhia Paranaense de Energia (Copel) vai concluir importantes obras na rede de transmissão de energia da Região Metropolitana de Curitiba (PR) este ano. O investimento nos projetos em andamento ultrapassa R$ 75 milhões.
“Estão sendo instalados mais de 150 equipamentos novos em cinco subestações: Bateias, Uberaba, CIC, Campo do Assobio e Distrito Industrial de São José dos Pinhais. Além disso, seguem os trabalhos de troca de cabos e reforma de torres para aumentar a capacidade de três importantes linhas de transmissão de energia que atravessam a capital”, informou a companhia, em nota.
As atividades acontecem simultaneamente em instalações localizadas em Curitiba, Colombo, Campo Largo e São José dos Pinhais e contam com mais de 120 trabalhadores em campo. Pelo cronograma da Copel, as obras serão finalizadas a partir de abril de 2022.
As linhas e subestações que estão passando pelas obras de reforço e modernização operam em alta tensão (230 e 500 mil volts) e fazem a conexão entre o Sistema Interligado Nacional e a rede de distribuição que entrega energia aos consumidores da região de Curitiba.
“Esse investimento permanente da Copel na rede de alta tensão é o que garante condições para que a energia elétrica gerada em outras regiões do Paraná e do Brasil chegue com segurança e qualidade ao principal centro de consumo do Estado. Além disso, é fundamental que a RMC tenha uma rede de transmissão robusta para suportar o crescimento econômico e o consequente aumento da demanda por energia nos próximos anos.”, destaca o diretor de geração e transmissão da Copel, Moacir Carlos Bertol.
 
 

Cogna muda gestão e anuncia recompra de ações

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São Paulo – A Cogna Educação empresa de educação que controla diversas operações como a Kroton, de ensino superior, e a Vasta, de ensino digital, fez alguns anúncios relevantes ontem (10/2) à noite.
A companhia informou que Roberto Valério e Rodrigo Galindo assumem as posições de CEO da companhia e presidente do conselho de administração da companhia, a partir de 28 de março, conforme aprovação do seu colegiado.
“Minha intenção ao tomar a decisão de atuar como Chairman é dedicar a maior parte do meu tempo às questões estratégicas da Companhia, bem como seu processo de digitalização e à captura de todas as oportunidades existentes após a reestruturação realizada em 2020. Esperamos o momento certo para implementar essa mudança. A Companhia entregará um importante crescimento de rentabilidade em 2021, tem fundamentos sólidos e as perspectivas são bastante favoráveis”, disse Rodrigo Galindo.
Roberto Valério, que atualmente é CEO da Kroton – unidade de negócios que engloba todas as operações de ensino superior (presencial e EAD) e responsável por 70% da receita da Companhia – passa, a partir de 28 de março, a assumir a posição de CEO da Cogna.
Roberto Valério sempre participou ativamente da construção e da implementação da estratégia da Companhia. “Tenho participado ativamente da construção e da implementação da estratégia da Cogna, seja liderando o turnaround da Kroton, seja nas discussões sobre a implementação da nova cultura digital da organização e o foco é dar continuidade a esse projeto. Os resultados de 2021 e as perspectivas para 2022 mostram que a Companhia está no caminho certo”, pondera Roberto Valério.
RECOMPRA DE AÇÕES
O Conselho de administração da Cogna aprovou ainda o programa de recompra de até 103 milhões de ações (cerca de R$ 250 milhões), o que representa 5,5% do total de ações em circulação. O Programa será concluído em até 12 meses, a partir de 16 de fevereiro, segundo a Companhia.
PLANOS INDIVIDUAIS DE INVESTIMENTOS
A Cogna informou que os diretores Rodrigo Calvo Galindo, Roberto Afonso Valério Neto e Frederico da Cunha Villa apresentaram à companhia Planos Individuais de Investimentos, celebrado nos termos da Resolução CVM n 44/21 e da Política de Negociação de Ações da Cogna, formalizando ordem de aquisição de ações de emissão da Companhia. Os Planos observam aos critérios previstos na regulamentação aplicável e entrarão em vigor em nesta data.
VASTA
A Cogna informou ainda que a Vasta concluiu o ciclo comercial para 2022 com um crescimento do volume anual de contratos (ACV) de R$ 1 bilhão, um aumento de de 35% (22% orgânico e 13% da Eleva), acima da estimativa de 32% anunciada em novembro.
 

Hapvida anuncia compra do Grupo Smile por R$ 300 milhões

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São Paulo – A Hapvida comprou a Smile Saúde (Grupo Smile), formado pelas empresas: Esmale Assistência Internacional de Saúde, Hospital João Paulo e Mais Saúde Clínica e pela sua subsidiária integral Hapvida Assistência Médica, por R$ 300 milhões.
O preço de aquisição inclui o imóvel do hospital e está sujeito ao desconto do endividamento líquido e retenção para garantia de eventuais contingências.
O Grupo Smile atua por meio de uma operadora de planos de saúde com cerca de 80 mil beneficiários localizados, majoritariamente, em Maceió (AL), João Pessoa e Campina Grande (PB), e Brasília (DF). O Grupo Smile também possui um hospital próprio sediado em João Pessoa com 39 leitos, sendo 14 leitos de UTI, além de uma clínica médica sediada na mesma cidade .
A Hapvida já possui atualmente uma carteira de cerca de 160 mil beneficiários em planos de saúde e 3 hospitais nas principais praças de atuação do Grupo Smile. “A potencial transação, portanto, objetiva acelerar o crescimento em todas as praças de atuação do Grupo Smile que já são de atuação da Companhia, além de capturar sinergias assistenciais em todas as regiões uma vezque a Companhia possui estrutura própria em todas as regiões de atuação do Grupo Smile”, disse a Hapvida em comunicado.
 

Ação do Itaú lidera altas do Ibovespa após boa recepção do balanço no mercado

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São Paulo – A ação do Itaú Unibanco tem forte alta e lidera os ganhos do Ibovespa após a apresentação de resultados e projeções considerados fortes pelo mercado. Perto do fechamento, por volta das 17h30 (horário de Brasília), a ação ITUB4 subia 5,82%, a R$ 26,51.
Em relatório, o Bank of America (BofA) disse que esperava uma reação positiva ao balanço e manteve a recomendação de compra para o banco considerando a perspectiva de lucros apresentada e a avaliação atrativa para o papel, citando que o lucro líquido de R$ 7,2 bilhões ficou 6% acima das suas estimativas e a projeção de maiores rendimentos sobre o lucro para o ano.
“Os rendimentos sobre o lucro para o ano, de R$ 31 bilhões, consideram ROE de 20%, reflete alta anual de 16% e superam a estimativa de R$ 30 bilhões de R$ 28,9 bilhões do consenso e parecem conservadoras para nós”, disseram os analistas do BofA.
Segundo a análise, o guidance reflete a projeção de margem financeira (NII, na sigla em inglês) com clientes mais forte do que o esperado (20,5-23,5%), menores ganhos comerciais (R$ 1,0-3,0 bilhões), maiores encargos de provisão (R$25-29 bilhões) e menor alíquota efetiva de imposto (de 30-33%). Enquanto isso, o crescimento das receitas de tarifas (3,5-6,5%), o crescimento das despesas operacionais (3-7%) e o crescimento dos empréstimos (9-12%) ficaram em linha com as expectativas.
“O crescimento esperado nos encargos de provisão de 24-34% (2,3x-3,2x acima do crescimento do empréstimo) parece conservador, pois não pressupõe qualquer liberação de reservas excedentes. Ganhos de negociação mais baixos são explicados pela decisão da administração de proteger seu capital da volatilidade cambial”, pontuaram.
“Os números apresentados pelo Itaú vieram bons mais uma vez, acima da expectativa do mercado e contrastando com o resultado observado do Santander (SANB11) e principalmente do Bradesco (BBDC4), apresentados anteriormente. Dessa forma, esperamos impacto positivo nas ações do banco (ITUB4) no curto prazo”, comentou a equipe da Levante Ideias de Investimento, em nota.
Na visão da XP, o Itaú reportou resultados acima das expectativas no quarto trimestre de 2021 (4T21), apesar das provisões acima do esperado, principalmente impulsionado pela margem financeira bruta mais forte, atribuído principalmente a um crescimento mais forte da carteira de crédito. Como resultado do crescimento da carteira de crédito, o banco aumentou as provisões no trimestre. Por consequência, o índice de cobertura aumentou para 241% (+7pp ante 3T21 e -79 pp ante 4T20), enquanto a taxa de inadimplência permaneceu estável em base trimestral.
“Por fim, esperamos que o mercado reaja positivamente ao lucro construtivo combinado com a boa qualidade dos resultados no próximo pregão. No entanto, reiteramos nossa recomendação Neutra e preço-alvo de R$ 28,0/ação diante do cenário macroeconômico mais desafiador a frente”, escreveram os analistas da XP.
VISÃO CONSTRUTIVA
O presidente do banco mostrou uma visão construtiva para o cenário de crédito no Brasil e no consolidado, com apresentação de resultados e projeções (guidances) considerados fortes e acima dos seus pares por analistas – como a de ampliar sua carteira de 11,5% a 14,5% no Brasil – em sua apresentação pública de resultados. O presidente do banco disse que “está com a mão no pulso” e que os níveis de risco e cobertura do banco estão saudáveis, caso seja necessário fazer ajustes, e disse que a maior digitalização deixou a operação da companhia “mais leve” e aberta a inovações.
“Tem um processo inflacionário no Brasil que impacta o crédito. Se sentirmos confortáveis, vamos acelerar, mas temos um portfólio construído em 2021 e vamos ter um crescimento mais moderado neste ano por conta desse cenário. Acreditamos que vamos crescer mais que no cenário pré-pandêmico e vamos chegar a um nível saudável”, disse Milton Maluhy Filho, presidente do Itaú Unibanco, na apresentação pública de resultados ao mercado.
O executivo disse que também espera crescimento da inadimplência mas que ela deve se estabilizar no fim do ano e que o banco está confortável com o nível de risco atual – indicou a possibilidade de consumir as provisões em 2022 ou 2023, mas considerou pouco provável que isso aconteça.
O executivo avalia que em 2020 houve menos consumo e mais estímulo melhorou a capacidade de repagamento em 2021. As projeções realizadas esperavam um cenário mais adverso, que não se materializou em aumento da inadimplência e gerou maior poupança. “Nossa carteira continua considerando cautela. Nós não tivemos que vender carteiras, nosso indicador de atraso está bem puro. Nossa política de renegociação deu ótimos resultados, caiu de R$ 54 para 31 bilhões em carteiras flexibilizadas e crescemos a carteira em mais de 40% nos últimos três anos. Há um descasamento temporal, mas teremos melhores margens. Nosso guidance considera o melhor resultado do banco, mas se precisar fazer ajustes, faremos, mas temos uma visão construtiva para o cenário em 2022”, disse o presidente do Itaú.
DIGITALIZAÇÃO
O Itaú Unibanco deve fechar o ano com 50% de suas plataformas modernizadas, de 25% atualmente. Em 2022, o banco espera ter avanço relevante em gestão de dados para melhorar a interpretação de dados dos clientes, após ter feito um “saneamento” da área digital.
“Isso é colocar a melhor tecnologias e promover a cultura de transformação digital, preservar o que é relevante, mas avançar, eliminar camadas, inovar e construir junto com o cliente. Isso não é um processo que começou no ano passado. Boa parte das vendas já é feita pelos canais digitais. Isso também deixa o banco mais leve e eficiente e reflete em nosso guidance”, disse o presidente do Itaú Unibanco.
Após alguns ajustes no balanço, a companhia disse que está com bons resultados em sua operação no Chile, onde fez um aumento de capital. “Tivemos um impacto positivo, estamos com quase 50%. Agora investir na Colômbia, onde temos 3% de participação de mercado e temos o desafio de melhorar os ganhos de escala. O México tem muitas oportunidades, é incrível, mas agora estaremos mais focados no Brasil. As operações fora do Brasil alocam capital muito grande e destroem o valor para o acionista, então, vamos seguir no patamar internacional que já estamos”, detalhou o presidente da companhia.
PROJEÇÕES
Ontem à noite, o Itaú Unibanco anunciou a previsão de ampliar sua carteira de crédito total na faixa entre 9% e 12%, e no Brasil, de 11,5% a 14,5%.
A projeção de margem financeira com clientes anunciada ontem é de uma faixa entre 20,5% e 23,5% e, no Brasil, entre 22,0% e 25,0%. Já a margem financeira com mercado projetada é entre R$1-3 bilhões, e no Brasil, entre R$ 300 milhões e R$ 2,3 bilhões. A meta considera o impacto de cerca de R$ 2 bilhões em função do hedge do índice de capital.
A meta de custo de crédito no consolidado é de um intervalo entre R$ 25 a 29 bilhões, e de R$ 23-27 bilhões no custo de crédito.
A receita de prestação de serviços e resultado de seguros ficou entre 3,5-6,5% no consolidado e entre 4-7% no Brasil. O guidance considera o resultado de 2021 ajustado excluindo a participação da XP Inc.
As despesas não decorrentes de juros previstas para 2022 ficaram em uma faixa entre 3-7% no consolidado e no Brasil, enquanto a alíquota efetiva de IR/CS ficou estabelecida entre 30-33% no consolidado e entre 31-34% no Brasil. A meta considera o índice de eficiência no Brasil inferior a 40% no 4T22 e custo core nominalmente estável em 2022.
Em ROE recorrente gerencial, o Itaú considera em torno de 20% um nível sustentável, mas não indicou guidances, assim como em capital, que estima um nível acima do apetite
DIVIDENDOS
O Itaú Unibanco disse que o pagamento de payout vai considerar o lucro por ação e que o valor dos dividendos deve subir em 2022 acompanhando o crescimento da companhia, mas o nível de pagamento atual será mantido. “Vamos distribuir tudo o que supera o nosso nível de capital. Enquanto acharmos que há oportunidades de crescer o banco, vamos manter o guidance no nível de payout em até 25%. Quando acharmos que não temos condição de aplicar o capital no banco, podemos revisar”, disse o presidente do banco.
 
 
 
 
 

Casa Branca afirma que Rússia pode invadir Ucrânia durante Olimpíadas

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São Paulo – O conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan alertou que a Rússia poderia potencialmente lançar uma invasão do país “a qualquer momento” – possivelmente até mesmo durante as Olimpíadas.
“Continuamos a ver sinais de escalada russa, incluindo novos soldados chegando à fronteira ucraniana”, disse Sullivan durante entrevista coletiva na Casa Branca. “Quero deixar claro: [a invasão] poderia começar durante as Olimpíadas, apesar de muita especulação que só aconteceria após os jogos”, completou.
Sullivan fez um apelo para que todos os norte-americanos saiam da Ucrânia “assim que possível”. Ele ainda ressaltou que os Estados Unidos não estão certos de que o presidente russo Vladimir Putin tomou uma decisão final de invadir a Ucrânia.
“Não sabemos exatamente o que vai acontecer, mas o risco é alto o suficiente, assim como as ameaças são iminentes. Quem decidir por ficar [na Ucrânia] estará assumindo riscos, sem nenhuma garantia de que haverá outra oportunidade para sair”, disse Sullivan.
A Rússia passou meses aumentando sua presença militar em vários pontos ao longo da fronteira ucraniana. Mais de 100.000 tropas russas estão atualmente estacionadas lá.
Mais cedo, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, realizou uma chamada de vídeo com vários líderes da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) para discutir a escalada do Kremlin na fronteira Rússia-Ucrânia.
Além dos Estados Unidos, Japão, Holanda, Coréia do Sul, Reino Unido e Israel já solicitaram que seus cidadãos deixem a Ucrânia.

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