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Vendas no varejo da eurozona sobem em novembro

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São Paulo – As vendas no varejo dos países que compõem a zona do euro subiram 1,0% em novembro na comparação com o mês anterior, já descontados os fatores sazonais. Os dados foram divulgados pela agência de estatísticas Eurostat. Em outubro, as vendas haviam recuado 0,3% na comparação mensal (dado revisado).

Em novembro na comparação com o mesmo mês de 2018, as vendas no varejo da zona do euro cresceram 2,2%, após a alta de 1,7% em outubro. Já no conjunto dos 28 países que integram a União Europeia, as vendas no varejo subiram 0,6% em novembro na comparação mensal e cresceram 1,9% em termos anuais.

RADAR DO DIA: Tensão internacional contamina negócios

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São Paulo – A tensão internacional desencadeada pelo ataque norte-americano na semana passada no Iraque, que matou o líder de uma ala da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã, o general Qassem Soleimani, contamina os mercados ao redor do mundo.

Diante disso, o Ibovespa fechou em queda ontem pelo segundo pregão seguido, com perdas de 0,70%, aos 116.877,92 pontos, mostrando cautela em função da tensão entre Estados Unidos e Irã e com investidores aproveitando para embolsar lucros depois de altas recentes.

Após o ataque norte-americano que matou Soleimani, o Irã disse que fará uma severa vingança contra os Estados Unidos e afirmou que deixará o acordo nuclear. Após a ameaça iraniana, o presidente americano, Donald Trump, afirmou que o país tem 52 alvos caso o Irã queira atacar os norte-americanos.

Internamente o destaque fica por conta da decisão do Irã de convocar o embaixador brasileiro no país para dar explicações, após o Itamaraty soltar uma nota praticamente concordando com o ataque norte-americano.

A crise gera preocupação interna já que o barril do petróleo tipo Brent, usado pela Petrobras para reajustar o preço dos combustíveis está muito próximo a US$ 70, podendo impactar o preço da gasolina.

Ontem, o presidente Jair Bolsonaro voltou a afirmar que não existe interferência do governo no preço dos combustíveis. “Não sou intervencionista. Essa política está sendo muito bem conduzida”, afirmou após reunião com o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco e o Diretor da Agência Nacional do Petróleo, Décio Oddone.

Além disso, o governo federal estuda medidas para compensar um eventual aumento nos preços dos combustíveis – algo que pode ocorrer nas próximas semanas em função da valorização do petróleo no mercado internacional.

As exportações de carne de porco (considerando os produtos in natura e processados) alcançaram volume recorde no ano de 2019, totalizando 750,3 mil toneladas embarcadas ao longo dos 12 meses, volume 16,2% superior ao registrado em 2018, quando foram embarcadas 646 mil toneladas. Os dados foram divulgados hoje pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

O preço médio de venda dos imóveis residenciais encerrou dezembro em queda de 0,02%, praticamente estável em relação a novembro, ante uma inflação de 0,98%, medida pelo Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de acordo com o Indice FipeZap. Em 2019, o índice também encerrou estável.

EMPRESAS

A Caixa Econômica Federal informou que a subsidiária Seguridade firmou um acordo para nova sociedade com a seguradora Tokio Marine nos ramos de seguros habitacional e residencial. Pelo acordo, a Caixa terá 75% de participação enquanto a Tokio 25% de fatia. A subsidiária da Caixa será titular de 49,99% das ações ordinárias e 100% das preferenciais da nova empresa. Já a Tokio será dona de 50,01% das ações ordinárias.

A Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR) afirmou que a Controladoria-Geral do Estado do Paraná (CGE/PR) determinou, em caráter cautelar, a suspensão temporária da subsidiária Rodonorte de participar de novas licitações e celebrar novos contratos com a administração pública do Estado. A empresa adotará as medidas judiciais uma vez que a resolução da CGE fere a legislação aplicável.

A demanda total por voos da Azul aumentou 27,2% em dezembro na comparação com o mesmo mês de 2018, para 2,957 milhões de passageiros por quilômetros transportados (RPK) – número de passageiros pagantes multiplicados pela distância de cada voo. Em 2019, a demanda total teve elevação de 23,9% e totalizou 29,941 milhões de passageiros, enquanto a oferta subiu 22,2% e somou 35,868 milhões de assentos oferecidos.

A Cosan anunciou que alterou a data do resgate antecipado facultativo total das debêntures da segunda emissão para o dia 16 de janeiro. Segundo a companhia, o valor a ser pago a título de resgate antecipado será de R$ 1,735 bilhão.

A Cyrela informou ao mercado que o Itaú Unibanco aumentou sua participação na companhia para um nível superior a 5% do total das ações ordinárias emitidas.

A companhia Dynamo International Gestão de Recursos, dona de 6,65% de participação na MRV, informou a companhia que o voto das ações sob a gestão da Dynamo será orientado no sentido de aprovar as matérias da ordem do dia, da Assembleia Geral Extraordinária a ser realizada em 31 de janeiro de 2020, a favor do investimento na AHS Residential.

Preço médio de venda de imóvel residencial fica estável em 2019

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São Paulo – O preço médio de venda dos imóveis residenciais encerrou dezembro em queda de 0,02%, praticamente estável em relação a novembro, ante uma inflação de 0,98%, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de acordo com o Índice FipeZap.

Em 2019, por sua vez, o índice também encerrou estável. Comparando esse resultado à inflação prevista de 4,13% para o horizonte de 12 meses, o Índice apresenta queda real de 3,97% nos últimos 12 meses.

Entre as 16 capitais monitoradas pelo Índice FipeZap, a cidade de Vitória foi aquela que apresentou a maior elevação no preço médio em dezembro, alta de 0,59%, seguida por Recife com elevação de 0,40% e Florianópolis de 0,28%. No mesmo período, Fortaleza se destacou com o maior recuo entre as capitais monitoradas, de 2,88%, acompanhada pelas quedas registradas no preço de venda em Manaus de 0,94% e Maceió de 0,87%.

Por outro lado, entre as cidades de maior representatividade no Índice, São Paulo apresentou alta nominal de 0,23% nos preços de venda de imóveis residenciais em dezembro, enquanto no Rio de Janeiro os preços recuaram 0,17%.

Em dezembro, o preço médio calculado de venda foi de R$ 7.235 por metro quadrado (m/2) entre as 50 cidades monitoradas pelo Índice FipeZap. A cidade do Rio de Janeiro se manteve como a capital monitorada com o preço do m/2 mais elevado, de R$ 9.331 por m/2, seguida por São Paulo (R$ 9.015 por m/2) e Brasília (R$ 7.346 por m/2). Já entre as capitais com menor valor médio de venda por m/2, o destaque fica com Campo Grande (R$ 4.165 por m/2), Goiânia (R$ 4.211 por m/2) e João Pessoa (R$ 4.546 por m/2).

No ano passado, dentre as 16 capitais monitoradas pelo Índice FipeZap, a cidade de Manaus teve alta de 3,61%, Vitória de 3,57% e Florianópolis de 3,31% apresentaram as maiores elevações, enquanto Fortaleza teve queda de 8,07%, João Pessoa de 4,46% e Curitiba de 2,66% tiveram o maior recuo.

Entre as cidades de maior peso no Índice, a cidade de São Paulo apresentou uma alta de 2,26% em 2019 enquanto o Rio de Janeiro registrou queda de 2,25%. Em ambos casos, a variação foi inferior à inflação acumulada no período.

Governo estuda como compensar combustível mais caro, diz ministro

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São Paulo – O governo federal estuda medidas para compensar um eventual aumento nos preços dos combustíveis – algo que pode ocorrer nas próximas semanas em função da valorização do petróleo no mercado internacional.

Ontem, durante entrevista coletiva, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse que o aumento nos preços do petróleo é “bom para o país” porque o Brasil exporta a commodity, mas que este movimento também encarece os combustíveis e que isso é “ruim para o país”.

“Temos que criar talvez mecanismos compensatórios – não de impostos – que compensem este aumento sem alterar o equilíbrio econômico. Que isso não gere inflação, mas também não frustre expectativa de receitas”, disse ele, negando que as medidas em discussão sejam subsídios à gasolina e ao diesel.

Uma das formas pela qual o governo poderia ajudar a reduzir o valor dos combustíveis seria via desoneração, reduzindo as alíquotas da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide-Combustíveis), mas há pouca margem para isso atualmente.

Desde maio de 2018 a alíquota da Cide para o óleo diesel está zerada. A da gasolina equivale a R$ 100 por metro cúbico do combustível. Outros combustíveis, como querosene de aviação, também estão isentos da contribuição.

Outra opção seria via redução das contribuições do PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) aplicados sobre a importação de combustíveis. O diesel, o gás liquefeito de petróleo (GLP); e o querosene de aviação contam com este tipo de benefício atualmente. A gasolina, não.

Preços ao consumidor na zona do euro sobem 1,3% em dezembro

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São Paulo – O índice de preços ao consumidor dos países que compõem a zona do euro subiu 1,3% em dezembro na comparação com o mesmo período de 2018, após a alta de 1,0% de novembro, segundo dados preliminares divulgados pela agência de estatísticas Eurostat.

O núcleo do índice, que exclui do cálculo os preços de energia, alimentos, álcool e tabaco, subiu 1,3% em dezembro em base anual, mesma alta de novembro. Os preços de alimentos, álcool e tabaco subiram 2,0% em dezembro, após a alta de 1,9% em novembro, e os preços de energia avançaram 0,2%, após a queda de 3,2% no mês anterior.

Na comparação mensal, o índice de preços ao consumidor da zona do euro subiu 0,3% em dezembro, enquanto o núcleo do índice teve alta de 0,4%. Os preços dos alimentos, álcool e tabaco avançaram 0,1%, e os de energia também subiram 0,1%.

Companhia encerra 2019 com alta de 23,9% na demanda

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São Paulo – A demanda total por voos da Azul aumentou 27,2% em dezembro na comparação com o mesmo mês de 2018, para 2,957 milhões de passageiros por quilômetros transportados (RPK) – número de passageiros pagantes multiplicados pela distância de cada voo.

A oferta total, por sua vez, aumentou 26,5% e somou 3,541 milhões de assentos-quilômetro oferecidos (ASK) – número de poltronas disponíveis multiplicado pela distância de cada voo – na mesma base de comparação. A taxa de ocupação total subiu 0,5 ponto porcentual (pp) em dezembro, para 83,5%.

Em 2019, a demanda total teve elevação de 23,9% e totalizou 29,941 milhões de passageiros, enquanto a oferta subiu 22,2% e somou 35,868 milhões de assentos oferecidos. A taxa de ocupação das aeronaves da Azul subiu 1,2 pp, para 83,5%.

No mercado doméstico, a demanda aumentou 25,7% no mês passado quando comparado ao mesmo mês de 2018, para 2,135 milhões de passageiros, enquanto a oferta subiu 24,3% e somou 2,595 milhões de assentos oferecidos. No período, a taxa de ocupação elevou 1,0 pp para 82,3%.

No ano passado, a demanda doméstica subiu 27,6% para 22,790 milhões de passageiros e a oferta aumentou 24,5% e somou 27,521 milhões de assentos oferecidos. A taxa de ocupação, por sua vez, subiu 2,0 pp para 82,8%.

Nos voos internacionais, a demanda aumentou 31,1% para 822 mil passageiros, enquanto a oferta subiu 32,8% e atingiu 946 mil. A taxa de ocupação caiu 1,1 pp no período, a 86,9%. Em 2019, a demanda subiu 13,5% e somou 7,151 milhões de passageiros enquanto a oferta teve alta de 15,1% para 8,348 milhões. A taxa de ocupação retraiu 1,2 pp no ano, para 85,7%.

“2019 foi mais um ano forte para a Azul. Aumentamos a nossa capacidade total em impressionantes 22,2%, enquanto a taxa de ocupação totalizou 83,5%, principalmente devido à forte demanda promovida pela malha da Azul. Encerramos o ano com 38 A320neos e quatro E2s em nossa frota, e estamos muito empolgados com a rentabilidade dessas aeronaves”, explicou o executivo-chefe da companhia, John Rodgerson.

Seguridade firma acordo com Tokio na área habitacional e residencial

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São Paulo – A Caixa Econômica Federal informou que a subsidiária Seguridade firmou um acordo para nova sociedade com a seguradora Tokio Marine nos ramos de seguros habitacional e residencial. Pelo acordo, a Caixa terá 75% de participação enquanto a Tokio 25% de fatia.

Além disso, a subsidiária da Caixa Econômica será titular de 49,99% das ações ordinárias e 100% das preferenciais da nova empresa. Já a Tokio será dona de 50,01% das ações ordinárias.

Em comunicado, a empresa explicou que a Tokio fará um aumento de capital na nova empresa de R$ 1,520 bilhão e a Caixa Seguridade celebrará um contrato que dará a ela o direito de explorar o balcão Caixa por 20 anos.

A nova companhia irá remunerar a Seguridade com as despesas totais de comercialização por produto em valores pré-definidos (comissão de distribuição de 36,4% e 20% para residencial e habitacional, respectivamente), além de uma taxa de performance atrelada ao desempenho anual em volume e lucratividade.

A gestão da nova empresa será compartilhada entre a Caixa Seguridade e a Tokio Marine de acordo com as melhores práticas de governança. Cada acionista indicará quatro membros para o conselho de administração, com a presidência rotativa e alternada entre eles. A diretoria executiva será composta por quatro membros, com indicação paritária por parte dos acionistas e funcionará de forma colegiada e compartilhada.

Segundo a Caixa, o prazo para o fechamento da operação é 4 de janeiro de 2021, incluindo as aprovações da Superintendência de Seguros Privados (Susep), do Banco Central (BC) e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Bolsa cai e dólar sobe com tensão entre EUA e Irã

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Por Danielle Fonseca e Flávya Pereira

São Paulo – O Ibovespa fechou em queda pelo segundo pregão seguido, com perdas de 0,70%, aos 116.877,92 pontos, mostrando cautela em função da tensão entre Estados Unidos e Irã e com investidores aproveitando para embolsar lucros depois de altas recentes. O volume total negociado foi de R$ 27,4 bilhões.

“Os mercados acabam sentindo a piora dessa relação, o petróleo sobe, o ouro sobe, é a reação natural. Além disso, a Bolsa tinha subido bastante no fim do ano passado e quem estava comprado acaba realizando lucros e indo para ativos mais seguros”, disse o gerente da mesa de operações da H.Commcor, AriSantos.

Após o ataque norte-americano que matou o líder de uma ala da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã, Qassem Soleimani, na última sexta-feira, o Irã disse no final de semana que não iria mais cumprir os limites de enriquecimento de urânio estabelecidos pelo acordo nuclear de 2015. Além disso, o Parlamento iraquiano aprovou uma resolução que visa a expulsão de militares norte-americanos do país.

Apesar da preocupação com a situação geopolítica no Oriente Médio, as Bolsas norte-americanas se recuperaram ao longo do dia e fecharam em alta. Para o diretor de investimentos da SRM Asset, Vicente Matheus Zuffo, o momento positivo para os mercados acionários tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos está surpreendendo, com investidores voltando a fazer algumas compras apesar daquestão entre Estados Unidos e Irã, o que ajudou as Bolsas do país e a reduzir as perdas do Ibovespa durante à tarde. “A maioria dos players ainda estão vendo quedas como oportunidades de compra”, disse.

Entre as ações que pesaram negativamente sobre o Ibovespa estão os papéis de bancos, como os do Bradesco (BBDC4 -1,78%) e do Santander (SANB11 -2,61%).

Já as maiores perdas do Ibovespa foram os da BR Distribuidora (BRDT3 -5,01%), da Gol (GOLL4 -4,60%) e do Carrefour (CRFB3 -4,36%). No caso da BR Distribuidora, dados do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom) mostraram que a companhia perdeu market share mais uma vez, de acordo com analistas do Credit Suisse. Já a Gol sentiu impacto da alta dos preços do petróleo.

Na contramão, as maiores altas foram das ações da Braskem (BRKM5 5,20%), da Qualicorp (QUAL3 4,10%) e das ordinárias da Petrobras (PETR3 3,25%), que refletiram declarações de que o governo não deve interferir nos preços de combustíveis, diante da alta do petróleo, além de refletirem a venda da fatiado BNDES na estatal.

Já o dólar comercial fechou em alta de 0,22% no mercado à vista, cotado a R$ 4,0650 para venda, em sessão marcada de poucos negócios na volta dos investidores ao mercado após as festividades de fim de ano, enquanto digerem os riscos da escalada da tensão entre Estados Unidos e Irã.

A moeda estrangeira oscilou perto da estabilidade em boa parte do pregão refletindo a cautela dos investidores. “As tensões entre os Estados Unidos e Irã seguiram no radar dos investidores, mas o noticiário foi fraco”, diz o gerente de câmbio da Correparti, Guilherme Esquelbek. Ele acrescenta que perto do fim dos negócios, um fluxo pontual de compra elevou a moeda ao patamar de R$ 4,07 renovando máximas sucessivas.

“O mercado operou com pé no freio, já que ninguém sabe qual poderá ser o desfecho desses conflitos geopolíticos. Nós, como país emergente, estamos em um processo de expectativa de melhora da nossa economia, com previsões de crescimento um pouco melhor, apesar de uma preocupação inicial com a inflação, é preocupante essa questão no Oriente Médio”, diz a economista e estrategista de câmbio do Ourinvest, Cristiane Quartaroli.

Amanhã, em meio a agenda de indicadores ainda fraca, a tendência é de um dólar ainda “volátil” em meio aos conflitos entre norte-americanos e iranianos.

“Hoje a gente percebeu um compasso de espera já que ao longo do dia não tivemos novidades quanto a essa tensão. Se seguir sem notícias a respeito, o dólar tende a ficar nesse marasmo perto da estabilidade. Do contrário, podemos observar arrancadas”, diz a economista.

BC da Argentina muda regra para apoiar PMEs

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Buenos Aires – O Banco Central da República da Argentina (BCRA) flexibilizará as exigências de reservas para as entidades financeiras que concederem crédito para pequenas e médias empresas do país a uma taxa de juros de 40% ao ano, significativamente abaixo dos níveis atuais.

A medida ocorre no contexto do plano anunciado pelo Poder Executivo para que as empresas atendam suas necessidades de investimento e capital de giro, incluindo o pagamento do aumento salarial de trabalhadores do setor privado, que foi anunciado pelo governo na sexta-feira.

“Essa medida liberará fundos que permitirão aumentar em cerca de 60% o crédito em pesos disponível para pequenas e médias empresas e em melhores condições financeiras”, disse o banco central em comunicado.

Tradução: Caroline Aragaki

Pompeo defende ataque a militar iraniano no Iraque

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São Paulo – O secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, defendeu no final de semana o bombardeio norte-americano que matou um líder militar importante do Irã em Bagdá, no Iraque, na semana passada, em meio a críticas sobre a legalidade do ataque.

“Teríamos sido culpados de negligência se não tivéssemos tomado essa ação”, disse Pompeo ontem em entrevista à “NBC”. “O povo norte-americano teria dito que não estávamos fazendo a coisa certa para proteger e defender a vida norte-americana”.

Na sexta-feira, um bombardeio dos Estados Unidos perto do aeroporto de Bagdá, no Iraque, matou o líder de uma ala da Guarda Revolucionária do Irã, Qassem Soleimani, sob a acusação de planejar ataques contra norte-americanos. O governo não apresentou provas, e o ataque foi realizado sem a aprovação do Congresso.

“De fato, havia tramas nas quais ele [Soleimani] estava trabalhando visando diretamente a danos significativos aos interesses norte-americanos em toda a região”, afirmou Pompeo. Segundo ele, a administração está preparada para uma retaliação iraniana. “Pode ser que haja um pouco de barulho aqui nesse meio tempo, que os iranianos escolham responder”, disse.

Em outra entrevista ontem, à “CNN”, ao ser questionado sobre o quão “iminentes” eram os ataques contra os norte-americanos, Pompeo respondeu: “Se você é norte-americano na região, dias e semanas, isso não é relevante. Temos que nos preparar, temos que estar prontos e tiramos uma pessoa ruim do campo de batalha”.

Ainda segundo ele, as medidas adotadas pelos Estados Unidos não violam a lei internacional. “O povo norte-americano deve saber que sempre os defenderemos e o faremos de maneira consistente com o Estado de Direito internacional e com a Constituição norte-americana”.

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