Mercado eleva previsão para inflação em 2019

660

Por Olívia Bulla e Flávya Pereira

São Paulo – Os economistas ouvidos pelo Banco Central, no relatório de mercado Focus, elevaram a previsão para a inflação oficial medida pelo Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2019 pela quarta vez seguida, de 3,46% para 3,52%, de 3,29% há um mês. Já para os próximos 12 meses, a estimativa oscilou em baixa, passando de 3,68% para 3,67%, de 3,58% quatro semanas antes.

Para 2020, a previsão foi mantida em 3,60% pela quinta vez, ao passo que para 2021 seguiu em 3,75% pela quinquagésima primeira semana seguida. Para 2022, a previsão ficou em 3,50%, pela décima oitava vez.

Considerando-se os próximos meses, a projeção do mercado financeiro para o IPCA em novembro, cujo resultado oficial será conhecido nesta sexta-feira, subiu de 0,41% para 0,43%, na sétima revisão seguida, enquanto para dezembro, a previsão passou de 0,41% para 0,48%, na segunda revisão para cima.

Por outro lado, os economistas mantiveram a estimativa para o crescimento da economia brasileira em 2019 em 0,99%. Para 2020, porém, a previsão de alta do Produto Interno Bruto (PIB) subiu pela quarta vez seguida, de 2,20% para 2,22%, enquanto para 2021 e 2022 permaneceu em 2,50%, cada, estimativas mantidas há 142 e 84 semanas, respectivamente.

Em relação à dívida líquida do setor público e o PIB, a previsão para 2019 e 2020 seguiu em 56,70% e em 58,30%, respectivamente. Já para 2021, a relação da dívida líquida oscilou de 50,75% para 60,45% do PIB, enquanto para 2022 passou de 61,50% para 60,50% do PIB.

Em relação ao resultado primário consolidado, a estimativa para 2019 ficou negativa em 1,20% do PIB pela terceira semana seguida, enquanto para 2020, seguiu em -1,10%, ambas estáveis pela terceira vez consecutiva. Para 2021, a previsão oscilou de -0,55% para -0,60% do PIB, ao passo que para 2022 a previsão de superávit seguiu em déficit de 0,15%.