Mercado eleva previsão para economia e prevê dólar mais alto em 2019

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Por Olívia Bulla

São Paulo – Os economistas ouvidos pelo Banco Central (BC) elevaram a estimativa para o crescimento da economia brasileira em 2019, de 0,92% para 0,99%, após duas semanas seguidas de estabilidade, conforme o relatório de mercado Focus.

Para 2020, a previsão de alta do Produto Interno Bruto (PIB) subiu pela terceira vez, de 2,17% para 2,20%, enquanto para 2021 e 2022 permaneceu em 2,50%, cada, estimativas mantidas há 141 e 83 semanas, respectivamente.

Em relação à dívida líquida do setor público e o PIB, a previsão para 2019 oscilou de 56,15% para 56,70%, na segunda revisão seguida, enquanto para 2020 ficou em 58,30%, pela segunda vez. Já para 2021, a relação da dívida líquida seguiu em 60,75% do PIB, enquanto para 2022 passou de 61,00% para 61,50% do PIB.

Em relação ao resultado primário consolidado, a estimativa para 2019 ficou negativa em 1,20% do PIB, enquanto para 2020, em -1,10% do PIB, ambas estáveis pela segunda vez consecutiva. Para 2021, a previsão oscilou de -0,50% para -0,55% do PIB, ao passo que para 2022 anulou-se a previsão de superávit de 0,10% e estima-se agora déficit de 0,15%.

O mercado financeiro também revisou a estimativa para a taxa de câmbio ao final deste ano e prevê, agora, um dólar ainda mais valorizado, encerrando 2019 em R$ 4,10, de R$ 4,00 na semana passada. A estimativa para a cotação do dólar em relação ao real neste ano estava há sete semanas.

Já para 2020 e 2021, a previsão foi mantida em R$ 4,00, cada, pela quinta vez seguida e após duas revisões para cima, respectivamente, enquanto para 2022, a expectativa para a cotação do dólar em relação ao real oscilou em alta, passando de R$ 4,00 para R$ 4,01, após sete semanas de estabilidade.