Marfrig tem objetivo que 100% da produção seja sustentável

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São Paulo – A Marfrig anunciou o lançamento do plano Marfrig Verde+, que tem o objetivo de garantir que 100% da cadeia de sua produção seja sustentável e livre de desmatamento nos próximos 10 anos. O documento é uma parceria com o instituto público-privado holandesa IDH.

A expectativa é que nos próximos dez anos a empresa invista R$ 500 milhões em ações de sustentabilidade. “Estamos absolutamente convencidos de que só haverá um futuro promissor para aqueles que abraçarem a sustentabilidade”, diz o fundador e presidente do conselho de administração, Marcos Molina.

Em nota, a companhia explicou que o plano tem como base a abordagem produção-conservação-inclusão para uma conexão mais estreita com a cadeia de fornecimento, além das relações comerciais, melhorando o sustento e mitigando os riscos de desmatamento.

“Muitas das ações serão simultâneas e interconectadas, e pressupõem um trabalho em rede, parcerias com associações representantes de pecuaristas, organizações da sociedade civil e academia, além de uma atuação conjunta com o Ministério Público. A sociedade poderá monitorar o ritmo de cumprimento das metas por meio de plataformas transparentes”.

Pelo plano, a Marfrig adaptará todos os seus sistemas para controle da cadeia e mitigação de riscos até 2022. Ainda neste ano, a empresa lançará o Mapa de Mitigação de Riscos de Fornecedores Indiretos, ferramenta que cruza vários mapas de presença de vegetação nativa com outros de produção pecuária.

Entre 2022 e 2025, a empresa liderará o programa de reintegração de produtores bloqueados, tornando possível que eles voltem a cumprir os critérios de sustentabilidade da companhia. Além disso, será colocado em prática um programa de rede de assistência técnica, intensificação e restauração por meio de melhoria da pastagem, melhoria genética e da nutrição animal.

Por fim, até 2025, a meta da Marfrig é atingir a total rastreabilidade da cadeia de fornecimento na Amazônia, sendo que nos próximos 10 anos a empresa deve fazer o mesmo com o cerrado e os demais biomas, chegando ao desmatamento zero até 2030.