Maia pautará autonomia do BC e marco do mercado de câmbio no 1S20

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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia,durante sessão que vai discutir e votar os oito destaques com sugestões de mudanças ao texto-base da proposta de emenda à Constituição da reforma da Previdência.

São Paulo – O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), pretende pautar no primeiro semestre os projetos de autonomia do Banco Central (PLP 32/03) e do novo marco legal para o mercado de câmbio no Brasil (PL 5387/19). As informações são da Agência Câmara.

Maia reuniu-se com o presidente do BC, Roberto Campos Neto, na noite desta quarta-feira (22) e disse que “a partir do início de fevereiro, queremos construir maioria para aprovar essas propostas que estão prontas para ir a voto”.

O presidente da Câmara informou que reunirá os líderes partidários para organizar os esforços para a votação. Ele quer submeter aos líderes o parecer do deputado Celso Maldaner (MDB-SC) à proposta de autonomia do Banco Central, apresentado na legislatura passada.

MEIO AMBIENTE

Para garantir o crescimento da economia neste ano, Maia afirmou que cada um dos poderes deve fazer a sua parte. O Legislativo, segundo ele, deve organizar a pauta para garantir sinalização positiva em várias áreas, sobretudo, meio ambiente.

Ele destacou como prioridade proposta que penaliza com mais rigor as queimadas. Segundo o presidente, o tema já teria sido negociado com as frentes parlamentares da Agropecuária e do Meio Ambiente. A Câmara analisa diversos projetos sobre o tema.

REFORMA MINISTERIAL

Questionado por jornalistas, o presidente da Câmara comentou a possibilidade de o governo recriar os ministérios da Segurança Pública e da Cultura. Maia ressaltou que a recriação das pastas não necessariamente representa aumento de gastos. No caso da segurança pública, ele considera um equívoco a sua extinção no início do governo. “Recriar vai sinalizar uma prioridade para a área”, declarou.

Maia considera o mesmo sobre a cultura. “Vai reorganizar a relação da pasta com a sociedade, tão machucada nos últimos tempos”, afirmou.