Marfrig prevê bons resultados com mercados da China, EUA e A. Latina

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São Paulo – A Marfrig destacou em teleconferência realizada hoje a forte demanda do mercado chinês pela carne bovina brasileira. O CEO das Operações da América do Sul, Miguel Gularte, apontou uma mudança no comportamento das compras da China no primeiro trimestre deste ano.
“Geralmente os chineses faziam suas compras em outubro para atender as festividades da Ano Novo Lunar, recebiam a carne bovina em fevereiro e voltavam a comprar em março. Em 2022, porém, ela não parou de comprar desde o começo do ano e, agora, em março, vem pagando um preço maior em comparação ao final do ano passado”, disse.
Em setembro do ano passado, as exportações da carne bovina brasileira foram temporariamente suspensas para o país asiático devido à descoberta de dois casos de doença da vaca louca. Com a retomada das exportações, a companhia vê boas perspectivas para o ano de 2022.
Gularte também destacou os desafios na América Latina, onde a companhia tem 13 plantas. “Temos ótimos resultados no mercado argentino, com salsichas em hambúrgueres. Os produtos estão incorporados no consumo diário das famílias”, lembrou o executivo. Ele enfatizou ainda a pujança da demanda no Uruguai, que se consolidou como o melhor mercado da companhia em 2021.
Sobre o mercado dos EUA, o presidente das Operações da América do Norte da Marfrig, Tim Klein, destacou que a indústria norte-americana projeta uma oferta de gado adequada para atender tanto a demanda doméstica quanto voltada ao cenário internacional. “As vendas de carne bovina estão melhores e não vemos grandes preocupações em termos de demanda para o decorrer deste ano”, comentou Klein.