Lucro da Vale cresce 33,6% no 3T21, para US$ 3,89 bilhões

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Carregamento de caminhões fora de estrada na Mina de Conceição, Itabira (MG), da Vale / Foto: Janaina Duarte

São Paulo – O lucro líquido aos acionistas da Vale aumentou 33,6% no terceiro trimestre, para US$ 3,89 bilhões, enquanto a receita líquida cresceu 17,8%, para US$ 12,68 bilhões.
O ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) em termos ajustados – que incluem dividendos recebidos e juros de empréstimos de coligadas e joint ventures, mas excluem depreciação, exaustão e amortização e redução ao valor recuperável e baixa de ativos não circulantes – aumentou 13,8%, para US$ 6,938 bilhões. O ebitda ajustado proforma, que exclui despesas relacionadas ao desastre de Brumadinho e às doações relacionadas à covid-19, subiu 14,2%, para US$ 7,11 bilhões.
Os custos e despesas gerais da Vale cresceram 17,6%, para US$ 6,29 bilhões, enquanto as despesas relacionadas ao rompimento da barragem de Brumadinho subiram 41,2%, para US$ 161 milhões. Os investimentos da mineradora cresceram 140,0%, para US$ 2,15 bilhões.
Por área de negócio, a receita da Vale na unidade de minerais ferrosos cresceu 23,0%, para US$ 10,68 bilhões, enquanto no segmento de metais básicos o faturamento foi de US$ 1,57 bilhão, queda de 12,8%. No segmento de carvão, a receita da companhia cresceu 241,7%, para US$ 352 milhões.
A dívida líquida da companhia ao fim do terceiro trimestre encolheu 63,8%, para US$ 2,207 bilhões, o que equivale a 0,07 vez o ebitda ajustado em dólar acumulado pela Vale num período de 12 meses. Um ano antes, este índice era de 0,44 vez.
PROGRAMA DE RECOMPRA
O conselho de administração da empresa aprovou um novo programa de recompra de ações com a iminente conclusão do programa vigente, que teve cerca de 268 milhões das 270 milhões de ações recompradas até esta data.
O novo programa de recompra será limitado a 200 milhões de ações ordinárias e seus respectivos ADRs american depositary receipts (ADRs, recibos de ação de empresas estrangeiras negociados na Bolsa de Valores de Nova York), representando até 4,1% do número total de ações em circulação, com base na composição acionária atual, e será executado em um período de até 18 meses.
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