Lucro da Usiminas cresce 5% no 1° trimestre de 2022 e chega a R$ 1,26 bi

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São Paulo – A Usiminas divulgou hoje os resultados do primeiro trimestre de 2022. O lucro líquido somou R$ 1,26 bilhão, alta de 5% em relação ao mesmo trimestre de 2021, mas uma queda de 49% em comparação ao quarto trimestre de 2021.
A siderúrgica disse que a queda da lucratividade é reflexo dos efeitos não recorrentes, operacionais e financeiros, bem como pelo menor resultado operacional registrado no período. A receita líquida chegou a R$ 7,8 bilhões, alta de 11% na comparação anual, mas queda de 3% ante o último trimestre de 2021.
O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado somou R$ 1,5 bilhão no primeiro trimestre de 2022, ante R$ 2,4 bilhões no mesmo período do ano passado. A margem Ebitda (Ebitda sobre receita líquida) ajustada atingiu 20% no período.
O lucro bruto totalizou R$ 1,715 bilhão no 1T22, uma retração de 30% em relação ao mesmo trimestre de 2021.
O custo dos produtos vendidos – CPV no primeiro trimestre totalizou R$ 6,1 bilhões, um aumento de 1,9% em relação ao último trimestre de 2021, com aumento nas Unidades de Siderurgia e Transformação do Aço, parcialmente compensado por redução na Unidade de Mineração.
O volume de vendas de aço foi de 1,135 milhão de toneladas no primeiro trimestre de 2022, queda de 10% em comparação ao mesmo período de 2021, mas alta de 7% em relação ao último trimestre de 2021.
O volume de vendas de minério de ferro caiu 38% no primeiro trimestre de 2022, atingindo 1,6 milhão de toneladas, em comparação ao último trimestre de 2021. O volume de produção foi de 1,7 milhão de toneladas, uma redução de 29,6% em comparação o último trimestre de 2021. O menor volume de produção se deu pelo impacto de maiores chuvas no período para a região Sudeste, o que levou a uma.
Os investimentos chegaram a R$ 285 milhões, crescimento de 19% em relação ao primeiro trimestre de 2021.
O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em negativo 0,09 no primeiro trimestre de 2022.
A dívida bruta consolidada chegou a R$ 5,6 bilhões, 11,9% inferior em relação à posição no último trimestre de 2021, principalmente pela desvalorização do dólar frente ao real em 15,1% no período.
O Caixa e Equivalente de Caixa consolidado era superior à Dívida bruta consolidada em R$ 1,1 bilhão, 45,8% superior na comparação 2021. A variação entre os períodos deve-se à variação cambial e pagamento de juros no período, parcialmente compensado pela redução do caixa consolidado da companhia.