Lucro aos controladores cai e soma R$ 166,8 mi no 1T20

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Divulgação: Logo da Cielo

São Paulo – A Cielo registrou lucro líquido atribuível aos controladores de R$ 166,8 milhões no primeiro trimestre do ano, queda de 69,4% na comparação anual. O lucro líquido, por sua vez, teve retração de 65,4% no período, para R$ 202,6 milhões.

Segundo a companhia, a partir do primeiro trimestre do ano a Stelo passou a ser consolidada pela controlada Aliança sem a defasagem de um mês, ou seja, passou a consolidar no próprio mês de competência.

A Cielo explicou que essa mudança de prática contábil resultou no ajuste do lucro líquido no R$ 3,7 milhões no primeiro trimestre e de R$ 21,1 milhões no quarto trimestre de 2019.

A receita operacional líquida foi de R$ 2,830 bilhões, alta de 2% ante igual período de 2019, enquanto a receita de aquisição de recebíveis líquida caiu 37,5% no trimestre e somou R$ 188,9 milhões.

O ebitda (lucro antes de juros, impostos depreciação e amortização) caiu 30,7% e totalizou R$ 573,8 milhões na mesma base de comparação. A margem ebitda retraiu 9,6 pontos percentuais (pp) no trimestre, para 20,3%.

No trimestre, o volume financeiro de transações foi de R$ 159,771 bilhões, alta de 1,9% ante igual período de 2019. A companhia informou que foi possível sentir os primeiros efeitos da pandemia do novo coronavírus no volume transacionado.

Os gastos totais somaram R$ 2,575 bilhões no primeiro trimestre, 17,9% maior que o visto no mesmo intervalo do ano passado.

No quesito rentabilidade, ROA, lucro líquido dos últimos 12 meses dividido pelo total do ativo do trimestre foi de 1,4%, enquanto o ROE dos últimos 12 meses dividido pelo patrimônio líquido atribuído aos acionistas alcançou 12,67%. Por fim, ROIC, que é o lucro operacional dos últimos 12 meses dividido pela somatória do patrimônio líquido e total de empréstimos e financiamentos foi de 5,6%.

Ao final do primeiro trimestre de 2020, o endividamento total da Cielo era de R$ 12,122 bilhões, uma alta de 38,1% quando comparado ao mesmo período de 2019. A alavancagem, medida por empréstimos e financiamentos líquidos de disponibilidades por ebitda ajustado, foi de 1,62 vez.