JBS quer 10 marcas e R$ 10 bilhões de faturamento até 2025, diz CEO

544
Foto: Divulgação/JBS

São Paulo – O presidente global da JBS, Gilberto Tomazoni, disse que empresa tem como principal meta ter 10 marcas até 2025 e um faturamento de R$ 10 bilhões.

“Estamos buscando crescer no Brasil, nos Estados e na Europa. Estamos de olho em oportunidades que fazem sentido no sentido econômico”, disse em teleconferência para apresentar os resultados do terceiro trimestre.

O executivo também afirmou que a JBS tem se mantido constante no mercado de olho em oportunidades de fusões e aquisições (M&A, na sigla em inglês).

“Obviamente M&A e oportunidades acontecem no momento que você tem uma oportunidade de fazer sentido para a estrategia da companhia. Muitos do negócios que a gente está vendo tem valorização”, finalizou.

DEMANDA FORTE NOS EUA

O CEO da JBS USA, André Nogueira, afirmou que a demanda de proteína deve continuar forte na América do Norte em 2022. “Se olhar no geral, a demanda está muito forte, externa e interna. A exportação cresceu nos Estados Unidos e também no Canadá, e a importação nos Estados Unidos está flat, um pouco par abaixo”, explicou.

André acredita que com a reabertura da economia, o mercado de food service deverá crescer no próximo. “Estou bastante confiante quando olho o fornecimento de gado, porco, o preço dos grãos. Estamos confiantes de que a gente consiga continuar passando
essa pressão de custos que estamos tendo”, completou.

COMPRA DA HUON

A JBS afirmou que a compra da australiana Huon posiciona a empresa em um dos mercados mais promissores de longo prazo.

Em teleconferência para comentar os resultados do terceiro trimestre deste ano, o presidente Gilberto Tomazoni afirmou que a JBS quer repetir com a aquicultura o mesmo que foi feito com as outras proteínas na empresa.

Segundo a empresa, a tendência é que os consumidores busquem alimentos mais ricos em proteínas e que até 2024 a produção de peixe cultivada irá superar a oferta de pescado globalmente.

A JBS estima que a aquicultura deve representar 53% da produção global de peixes em 2029 e que em 2023 é esperado que o consumo humano da aquicultura supere a de pescado.