IPCA desacelera a 0,53% em junho ante maio

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Foto: Eziz Charyyev / Pexels

São Paulo – O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, subiu 0,53% em junho, desacelerando-se em relação à alta de 0,83% apurada em maio, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio abaixo da mediana projetada, de 0,60%, conforme o Termômetro CMA.

Segundo o IBGE, o IPCA acumula alta de 3,77% no primeiro semestre do ano. Com isso, o indicador acelerou a alta acumulada em 12 meses para +8,35%, permanecendo acima do teto da meta de inflação do Banco Central para 2021, de 5,25%. O resultado ficou ligeiramente abaixo da mediana projetada, de +8,41%, ainda conforme o Termômetro CMA.

Na passagem de maio para junho, oito dos nove grupos pesquisados apresentaram alta, sendo que o maior impacto (+0,17 ponto porcentual) veio de Habitação, que avançou 1,10% depois de subir 1,78% em maio. Os grupos Alimentação e bebidas (0,43%) e Transportes (0,41%) empataram na segunda maior contribuição (+0,09 pp). Já a maior variação ficou por conta do grupo Vestuário, que acelerou a alta a 1,21% depois de subir 0,92% no mês anterior, contribuindo com 0,05 pp com o IPCA de junho Os demais grupos ficaram entre queda de 0,12% (Comunicação) e alta de 1,09% (Artigos de residência.

Nessas classes de despesa, a alta do grupo Habitação perdeu força principalmente devido à desaceleração da alta da energia elétrica (+1,95%) em relação ao mês anterior (+5,37%). Ainda assim, este item exerceu o maior impacto individual no índice do mês (+0,09 pp).

Em termos regionais, todas as 16 áreas pesquisadas apresentaram variação positiva em junho. O maior índice ficou com a região metropolitana do Recife (+0,92%), principalmente por conta da alta nos preços da gasolina (+4,92%) e da energia elétrica (+2,78%). Já a menor variação ficou com Brasília (+0,17%), especialmente em função da queda nos preços das frutas (-7,53%) e da taxa de água e esgoto (-2,40%). Em São Paulo, o IPCA desacelerou de +0,78% em maio para +0,53% em junho.

Todas as áreas pesquisadas apresentaram variação positiva em junho. O maior índice foi o da região metropolitana de Recife (0,92%), influenciado pelas altas nos preços da gasolina (4,92%) e da energia elétrica (2,78%). O menor resultado ocorreu em Brasília (0,17%), por conta da queda nos preços das frutas (-7,53%) e da taxa de água e esgoto (-2,40%).