Índice de preços ao produtor sobe 1,86% em agosto ante julho

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São Paulo – O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que mede a evolução dos preços de produtos “na porta de fábrica” – sem impostos nem fretes -, desacelerou-se em agosto, subindo 1,86%, ante alta de 1,94% em julho, acumulando 25 meses seguidos de alta. Com isso, o IPP acumula altas de 21,39% em 2021 e de 35,08% em 12 meses até julho. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Pela segunda vez na série histórica do IPP (a primeira foi em agosto de 2020), que começou em 2010, todos os preços das 24 atividades tiveram variações positivas – na última medição foram 20. O acumulado do é de 23,55% e em 12 meses atingiu 33,08%.
Segundo o IBGE, o resultado de agosto foi pressionado pelos seguintes setores: fumo (+3,14%), minerais não-metálicos (+2,98%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (+2,86%) e outros produtos químicos (+2,82%).
Já as maiores influências sobre o resultado agregado do mês passado vieram das atividades de alimentos (+0,51 ponto porcentual), outros produtos químicos (+0,25 pp), refino de petróleo e outros produtos de álcool (+0,19 pp) e metalurgia (+0,19 pp).
Em relação às grandes categorias econômicas, ainda na comparação com o mês anterior, bens de capital subiram 1,97%, representando 0,13 pp do resultado geral da indústria; bens intermediários avançaram 1,77% (+1,04 pp) e bens de consumo tiveram alta de 1,99% (+0,68 pp), sendo +1,25% (+0,07 pp) para bens de consumo duráveis e +2,13% (+0,61 pp) para bens de consumo semiduráveis e não duráveis.