Índice de preços ao produtor sobe 1,31% em junho ante maio

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São Paulo – O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que mede a evolução dos preços de produtos “na porta de fábrica” – sem impostos nem fretes -, acelerou-se em junho, subindo 1,31% ante alta de 0,99% em maio, segundo dado revisado (+4,78% antes), mas acumulando 23 meses seguidos de alta.

Com isso, o IPP acumula altas de 19,11% em 2021 e de 36,81% em 12 meses até junho, atingindo níveis recordes em ambos os intervalos. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em base mensal, 18 das 24 atividades industriais pesquisadas apresentaram variações positivas de preços em junho. Segundo o IBGE, o resultado de junho foi pressionado pelos seguintes setores: indústrias extrativas (+8,71%), produtos de metal (+2,80%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (+2,60%) e minerais não-metálicos (+2,50%).

Já as maiores influências sobre o resultado agregado do mês passado vieram das atividades de indústrias extrativas (+0,60 ponto porcentual), outros produtos químicos (+0,19 pp), produtos de metal (+0,08 pp) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (+0,07 pp).

Já em relação às grandes categorias econômicas, ainda na comparação com o mês anterior, bens de capital subiram 0,71%, representando 0,05 pp do resultado geral da indústria; bens intermediários avançaram 1,56% (+0,92 pp) e bens de consumo tiveram alta de 1,01% (+0,35 pp), sendo +2,03% (+0,11 pp) para bens de consumo duráveis e +0,81% (+0,23 pp) para bens de consumo semiduráveis e não duráveis.