Incertezas em 5G podem impactar custos e implantação, diz Conexis

Entidade que representa operadoras Claro, Oi, TIM e Vivo e fabricantes como Ericsson e Huawei, avalia impacto das restrições à participação de fornecedores de equipamentos

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São Paulo – A Conexis (ex-SindiTelebrasil), entidade que representa a indústria e as prestadoras do setor de telecomunicações, como a Algar, Claro, Oi, TIM, Sercomtel e Vivo e da indústria, como Ericsson, Huawei, Visiontec, Trinidade, Greatek e Comba, avalia que as possíveis restrições à participação de fornecedores de equipamentos no processo de implantação das redes 5G no Brasil podem impactar custos e atrasar o processo e destacam a a necessidade de transparência.

“As operadoras, em sua grande maioria, são empresas de capital aberto e a transparência das discussões é fundamental para gerar segurança aos investidores e seguir atraindo novos investimentos para o país”, diz a Conexis, em nota.

A entidade aponta que “preço, escala mundial e inovações tecnológicas dos fornecedores hoje presentes no país são determinantes para que as melhores soluções e custos competitivos do serviço possam ser oferecidos pelas operadoras aos cidadãos.”

A entidade afirma que todos os fornecedores globais já atuam no país nas tecnologias 4G, 3G e 2G e avalia que “uma eventual restrição a fornecedores do 5G pode atingir também a integração com a infraestrutura já em operação, com consequências diretas nos serviços oferecidos e custos associados”, “prejudicando os cidadãos brasileiros usuários dessa infraestrutura.”

A entidade também ressaltou a importância do setor para o PIB (cerca de 4%), em investimentos realizados desde a privatização (mais de R$ 1 trilhão) e do desenvolvimento da tecnologia 5G para a economia do país e exige sua participação nas discussões sobre a escolha dos fornecedores.

“As principais operadoras do país possuem ampla expertise técnica e grande experiência nos mais elevados e críticos quesitos de privacidade e segurança de rede, e podem contribuir com soluções técnicas eficazes nas discussões que envolvem toda nossa cadeia de produtos e serviços, preservando a segurança do país.”