IGP-M sobe em outubro, após leve baixa em setembro

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Por: Olívia Bulla

São Paulo – O Indice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 0,68% em outubro, apagando a tendência de queda vista nos meses anteriores, após oscilar em baixa de 0,01% em setembro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado ficou abaixo da mediana das estimativas coletadas pelo Termômetro CMA, de +0,83%. Até este mês, o IGP-M acumula altas de 4,79% no ano e de 3,15% em 12 meses – número que também ficou abaixo do esperado, de +3,33%.

A abertura do dado mostra que, em base mensal, o Indice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apagou a queda de 0,09% no mês passado e subiu 1,02% neste mês. Já o Indice de Preços ao Consumidor (IPC) manteve o ritmo e caiu 0,05% em outubro, de -0,04% em setembro, enquanto o Indice Nacional de Custo da Construção (INCC) desacelerou de +0,60% para +0,12%, no mesmo período.

Em relação aos subgrupos do IPA, nos estágios, o índice relativo aos bens finais apagou a queda de 0,15% no mês passado e subiu 0,17% neste mês, sendo que a maior contribuição veio do subgrupo combustíveis para o consumo, cuja taxa passou de -2,41% para +4,36%, no mesmo período. Em bens intermediários, houve alta de 1,24% em outubro, de +0,22% em setembro, enquanto as matérias-primas brutas apagaram a queda de 0,36% e subiram 1,72%.

Já nos itens de origem, o IPA agrícola reduziu o ritmo de alta e subiu 1,13% neste mês, de +1,52% no mês passado, enquanto o IPA industrial apagou a queda e passou de -0,61% para alta de 0,98%, no período.

Entre os subgrupos do IPC, três das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo nas taxas de variação de preços. A principal contribuição veio do grupo Habitação (de +0,36% para -0,21%), sendo que nesta classe de despesa vale citar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de +1,28% para -2,07%.

No componente do INCC, o índice relativo a materiais, equipamentos e serviços subiu 0,27% neste mês, de +0,19% no mês passado, enquanto o índice que mede o custo da mão de obra perdeu força e ficou estável, de +0,95%, no mesmo período.